SEJA BEM VINDO A ESTE BLOG

SEJA BEM VINDO A ESTE BLOG POIS AQUI VOCÊ ENCONTRA ÓTIMOS ARTIGOS QUE EDIFICAM A SUA VIDA ESPIRITUAL E INTELECTUAL CASO VOCÊ QUIRA UM PALESTRANTE EM SUA IGREJA,EMPRESA,ESCOLAS OU FACULDADES DE TEOLOGIA E SÓ FALAR COM ELIAS DE OLIVEIRA FONES 3461-7496 OU 9748-6104
QUE DEUS TE ABENÇOE MUITO

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

TRÊS FORMAS MORAIS DE SER POLÍTICO

Três Formas Morais de Ser Político – Visão Limpa
Sex, 13 de Agosto de 2010 16:44 cnbb

O voto consciente e político dos cidadãos numa eleição considerada importante para o destino de um país tão continental como é o Brasil exige uma mudança substancial na forma ampla de visualizar cada candidato aos poderes executivos e legislativos.

A experiência nacional de mais de um século (1889 – 2010, isto é, 121 anos de República Federativa) permite dizer que a pura demagogia e a mera exposição de planos de governo e de atuação legislativa poderiam dispensar aos eleitores de uma avaliação puramente programática de quem são os melhores servidores do povo brasileiro.

Os antigos filósofos gregos, e também os grandes filósofos cristãos e muçulmanos, sempre ensinaram que o povo no seu conjunto – o bem comum da pólis, cidade, país – é melhor servido por pessoas dotadas de uma clara visão ética e de coragem.

Só assim as ações políticas, os programas de governo, as atuações no Congresso Nacional e nas Assembléias Legislativas Estaduais, serão purificadas e colocadas realmente sobre bases sólidas.

A retidão moral dos diversos candidatos na eleição de 2010 e o respeito imparcial às aspirações legítimas dos brasileiros representados politicamente pelos que forem eleitos são fundamentais para o bem social do nosso país, pois só assim criam-se relações de confiança mútua nas quais o Brasil no todo e cada estado da federação nacional, adquirirá força social e política.

Um voto consciente no momento cívico importantíssimo da eleição tem como critério indispensável a visão tridimensional ética de cada possível eleito.

A primeira visão ética será sempre pessoal, já que nessa relação pessoal existente entre votante e votado deve existir honestidade, integridade e respeito mútuos. Nem se vende votos nem se manipula enganosamente a inteligência dos eleitores com palavras vazias ou ambíguas, com promessas que já sabem de antemão que ficarão no ar ou só no papel, tampouco não se utiliza de cargos públicos com intenções de obter impunidade.

Só quando se vê o caráter pessoal de quem governará e legislará no futuro do Brasil é que se poderá ver se ele reúne as condições morais básicas para dirigir o país e propor leis a favor da justiça social, da paz e da unidade da nação brasileira.

O caráter moral não deveria ser visto como uma roupagem exterior adequada para o período eleitoral, mas depois do pleito nacional sabe-se que acabará armazenado no fundo do baú das empresas de marketing por mais quatro anos.

Ter caráter é ter integridade pessoal e familiar, é ter como compromisso político servir ao povo e nunca servir-se do povo, é ter honestidade profunda na gestão dos bens públicos, é ser promotor e defensor da vida humana, especialmente nos seus momentos mais frágeis e deficientes, é ter respeito pelo berço da civilização, que é a família constituída pelo homem e pela mulher e fundada sobre o casamento sólido e permanente.

A segunda visão ética com a qual se verá aos políticos incide na ideologia que os inspira no seu trabalho de serviço ao País. As experiências trágicas dos 121 anos de República – governos corruptos, ditaduras, leis e medidas provisórias e decretos e programas nacionais de Direitos Humanos, etc. – só deixaram um rastro de sangue e de violência moral contra a verdade e a dignidade do cidadão brasileiro.

As ideologias assumidas por alguns partidos muitas vezes obrigam seus membros de um modo tão impositivo e coercitivo que até impedem o exercício da liberdade das consciências, tendo que agir no Congresso a favor de projetos de lei que violam direitos fundamentais dos cidadãos e cláusulas pétreas da Constituição Brasileira, e o pior de tudo é que essas ideologias partidárias estão comprometidas com organismos não governamentais e instituições financeiras internacionais que vem reinterpretando a Declaração Universal dos Direitos Humanos a fim de satisfazer interesses particulares de grupos minoritários.

Um leitor consciente de seu papel participativo nos destinos do Brasil não pode fechar os seus olhos a essa forma moral de ser político que assume posições contrárias à verdade e aos valores humanos com os quais se constroem um país tão continental como o nosso.

Finalmente a terceira visão ética da forma de ser dos candidatos à Presidência do Brasil, aos Governos Estaduais e às Câmaras Legislativas Federais e Estaduais permite ver com nitidez que a promoção da moralidade pública da nação brasileira, tão degradada e tão vulgarizada há algumas décadas, reclama leis positivas fundamentais nos princípios éticos inscritos naturalmente na humanidade de cada cidadão. Indivíduos, comunidades e Estado sem a guia dessas verdades morais objetivas tornar-se-iam, individualmente e coletivamente, egoístas e sem escrúpulos e o mundo converter-se-ia num lugar perigoso para se viver, pois lhe faltaria entendimento, verdade, bondade, solidariedade e justiça. O futuro seguro do Brasil pede políticas educacionais, econômicas, sociais e de saúde pública, que trabalhem para a construção de homens e crianças, não só capacitados nas ciências e nas tecnologias avançadas mas, sobretudo, pessoas cultas na sua humanidade e na responsabilidade ética.

O Projeto Ficha Limpa traz consigo esse adjetivo revelador da pureza ética do caráter humano, das ideologias e das leis brasileiras, e foi uma grande conquista cívica do nosso povo, mas necessita também da elaboração de outro projeto, muito mais importante e sem ter que fazer uma campanha de assinaturas pelo país a fora. Precisa ser complementado pelo “Projeto Visão Limpa” dos eleitores brasileiros no próximo 3 de outubro, a fim de que enxerguem bem o nome e o número dos candidatos escritos na urna eletrônica.

Dom Antonio Augusto Dias Duarte*
Fonte:http://www.cnbb.org.br/site/articulistas/dom-antonio-augusto-dias-duarte/4411-tres-formas-morais-de-ser-politico--visao-limpa Acesso em 16 ago. 2010

* Bispo católico romano auxiliar do Rio de Janeiro/RJ

UMA LUZ NO FIM DO TÚNEL PARA SERRA.GRANDE MÍDIA SE ORGANIZA CONTRA A CANDIDATURA DE DILMA

Grande mídia se organiza contra a candidatura de Dilma.

--------------------------------------------------------------------------------

As trombetas anunciam perigo à vista!

Até que enfim, acordaram! Enviem para seus contatos, jornais e revistas.



Por Bia Barbosa, da Carta Maior

Em seminário promovido pelo Instituto Millenium em SP, representantes dos principais veículos de comunicação do país afirmaram que o PT é um partido contrário à liberdade de expressão e à democracia. Eles acreditam que se Dilma for eleita o stalinismo será implantado no Brasil. "Então tem que haver um trabalho a priori contra isso, uma atitude de precaução dos meios de comunicação. Temos que ser ofensivos e agressivos, não adianta reclamar depois", sentenciou Arnaldo Jabor.



Se algum estudante ou profissional de comunicação desavisado pagou os R$ 500,00 que custavam a inscrição do 1º Fórum Democracia e Liberdade de Expressão, organizado pelo Instituto Millenium, acreditando que os debates no evento girariam em torno das reais ameaças a esses direitos fundamentais, pode ter se surpreendido com a verdadeira aula sobre como organizar uma campanha política que foi dada pelos representantes dos grandes veículos de comunicação nesta segunda-feira, em São Paulo.

Promovido por um instituto defensor de valores como a economia de mercado e o direito à propriedade, e que tem entre seus conselheiros nomes como João Roberto Marinho, Roberto Civita, Eurípedes Alcântara e Pedro Bial, o fórum contou com o apoio de entidades como a Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão), ANER (Associação Nacional de Editores de Revista), ANJ (Associação Nacional de Jornais) e Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade). E dedicou boa parte das suas discussões ao que os palestrantes consideram um risco para a democracia brasileira: a eleição de Dilma Rousseff.

A explicação foi inicialmente dada pelo sociólogo Demétrio Magnoli, que passou os últimos anos combatendo, nos noticiários e páginas dos grandes veículos, políticas de ação afirmativa como as cotas para negros nas universidades. Segundo ele, no início de sua história, o PT abrangia em sua composição uma diversidade maior de correntes, incluindo a presença de lideranças social-democratas. Hoje, para Magnoli, o partido é um aparato controlado por sindicalistas e castristas, que têm respondido a suas bases pela retomada e restauração de um programa político reminiscente dos antigos partidos comunistas.

"Ao longo das quatro candidaturas de Lula, o PT realizou uma mudança muito importante em relação à economia. Mas ao mesmo tempo em que o governo adota um programa econômico ortodoxo e princípios da economia de mercado, o PT dá marcha ré em todos os assuntos que se referem à democracia. Como contraponto à adesão à economia de mercado, retoma as antigas idéias de partido dirigente e de democracia burguesa, cruciais num ideário anti-democrático, e consolida um aparato partidário muito forte que reduz brutalmente a diversidade política no PT. E este movimento é reforçado hoje pelo cenário de emergência do chavismo e pela aliança entre Venezuela e Cuba", acredita.

"O PT se tornou o maior partido do Brasil como fruto da democracia, mas é ambivalente em relação a esta democracia. Ele celebra a Venezuela de Chávez, aplaude o regime castrista em seus documentos oficiais e congressos, e solta uma nota oficial em apoio ao fechamento da RCTV", diz.

A RCTV é a emissora de TV venezuelana que não teve sua concessão em canal aberto renovada por descumprir as leis do país e articular o golpe de 2000 contra o presidente Hugo Chávez, cujo presidente foi convidado de honra do evento do Instituto Millenium. Hoje, a RCTV opera apenas no cabo e segue enfrentando o governo por se recusar a cumprir a legislação nacional. Por esta atitude, Marcel Granier é considerado pelos organizadores do Fórum um símbolo mundial da luta pela liberdade de expressão - um direito a que, acreditam, o PT também é contra.

"O PT é um partido contra a liberdade de expressão. Não há dúvidas em relação a isso. Mas no Brasil vivemos um debate democrático e o PT, por intermédio do cerceamento da liberdade de imprensa, propõe subverter a democracia pelos processos democráticos", declarou o filósofo Denis Rosenfield. "A idéia de controle social da mídia é oficial nos programas do PT. O partido poderia ter se tornado social-democrata, mas decidiu que seu caminho seria de restauração stalinista. E não por acaso o centro desta restauração stalinista é o ataque verbal à liberdade de imprensa e expressão", completou Magnoli.

O tal ataque
Para os pensadores da mídia de direita, o cerco à liberdade de expressão não é novidade no Brasil. E tal cerceamento não nasce da brutal concentração da propriedade dos meios de comunicação característica do Brasil, mas vem se manifestando há anos em iniciativas do governo Lula, em projetos como o da Ancinav, que pretendia criar uma agência de regulação do setor audiovisual, considerado "autoritário, burocratizante, concentracionista e estatizante" pelos palestrantes do Fórum, e do Conselho Federal de Jornalistas, que tinha como prerrogativa fiscalizar o exercício da profissão no país.

"Se o CFJ tivesse vingado, o governo deteria o controle absoluto de uma atividade cuja liberdade está garantida na Constituição Federal. O veneno antidemocrático era forte demais. Mas o governo não desiste. Tanto que em novembro, o Diretório Nacional do PT aprovou propostas para a Conferência Nacional de Comunicação defendendo mecanismos de controle público e sanções à imprensa", avalia o articulista do Estadão e conhecido membro da Opus Dei, Carlos Alberto Di Franco.

"Tínhamos um partido que passou 20 anos fazendo guerra de valores, sabotando tentativas, atrapalhadas ou não, de estabilização, e que chegou em 2002 com chances de vencer as eleições. E todos os setores acreditaram que eles não queriam fazer o socialismo. Eles nos ofereceram estabilidade e por isso aceitamos tudo", lamenta Reinaldo Azevedo, colunista da revista Veja, que faz questão de assumir que Fernando Henrique Cardoso está à sua esquerda e para quem o DEM não defende os verdadeiros valores de direita. "A guerra da democracia do lado de cá está sendo perdida", disse, num momento de desespero.

O deputado petista Antonio Palocci, convidado do evento, até tentou tranqüilizar os participantes, dizendo que não vê no horizonte nenhum risco à liberdade de expressão no Brasil e que o Presidente Lula respeita e defende a liberdade de imprensa. O ministro Hélio Costa, velho amigo e conhecido dos donos da mídia, também. "Durante os procedimentos que levaram à Conferência de Comunicação, o governo foi unânime ao dizer que em hipótese alguma aceitaria uma discussão sobre o controle social da mídia. Isso não será permitido discutir, do ponto de vista governamental, porque consideramos absolutamente intocável", garantiu.

Mas não adiantou. Nesta análise criteriosa sobre o Partido dos Trabalhadores, houve quem teorizasse até sobre os malefícios da militância partidária. Roberto Romano, convidado para falar em uma mesa sobre Estado Democrático de Direito, foi categórico ao atacar a prática política e apresentar elementos para a teoria da conspiração que ali se construía, defendendo a necessidade de surgimento de um partido de direita no país para quebrar o monopólio progressivo da esquerda.

"O partido de militantes é um partido de corrosão de caráter. Você não tem mais, por exemplo, juiz ou jornalista; tem um militante que responde ao seu dirigente partidário (...) Há uma cultura da militância por baixo, que faz com que essas pessoas militem nos órgãos públicos. E a escolha do militante vai até a morte. (...) Você tem grupos políticos nas redações que se dão ao direito de fazer censura. Não é por acaso que o PT tem uma massa de pessoas que considera toda a imprensa burguesa como criminosa e mentirosa", explica.

O "risco Dilma"
Convictos da imposição pelo presente governo de uma visão de mundo hegemônica e de um único conjunto de valores, que estaria lentamente sedimentando-se no país pelas ações do Presidente Lula, os debatedores do Fórum Democracia e Liberdade de Expressão apresentaram aos cerca de 180 presentes e aos internautas que acompanharam o evento pela rede mundial de computadores os riscos de uma eventual eleição de Dilma Rousseff. A análise é simples: ao contrário de Lula, que possui uma "autonomia bonapartista" em relação ao PT, a sustentação de Dilma depende fundamentalmente do Partido dos Trabalhadores. E isso, por si só, já representa um perigo para a democracia e a liberdade de expressão no Brasil.

"O que está na cabeça de quem pode assumir em definitivo o poder no país é um patrimonialismo de Estado. Lula, com seu temperamento conciliador, teve o mérito real de manter os bolcheviques e jacobinos fora do poder. Mas conheço a cabeça de comunistas, fui do PC, e isso não muda, é feito pedra. O perigo é que a cabeça deste novo patrimonialismo de estado acha que a sociedade não merece confiança. Se sentem realmente superiores a nós, donos de uma linha justa, com direito de dominar e corrigir a sociedade segundo seus direitos ideológicos", afirma o cineasta e comentarista da Rede Globo, Arnaldo Jabor. "Minha preocupação é que se o próximo governo for da Dilma, será uma infiltração infinitas de formigas neste país. Quem vai mandar no país é o Zé Dirceu e o Vaccarezza. A questão é como impedir politicamente o pensamento de uma velha esquerda que não deveria mais existir no mundo", alerta Jabor.

Para Denis Rosenfield, ao contrário de Lula, que ganhou as eleições fazendo um movimento para o centro do espectro político, Dilma e o PT radicalizaram o discurso por intermédio do debate de idéias em torno do Programa Nacional de Direitos Humanos 3, lançado pelo governo no final do ano passado. "Observamos no Brasil tendências cada vez maiores de cerceamento da liberdade de expressão. Além do CFJ e da Ancinav, tem a Conferência Nacional de Comunicação, o PNDH-3 e a Conferência de Cultura. Então o projeto é claro. Só não vê coerência quem não quer", afirma. "Se muitas das intenções do PT não foram realizadas não foi por ausência de vontades, mas por ausência de condições, sobretudo porque a mídia é atuante", admite.

Hora de reagir
E foi essa atuação consistente que o Instituto Millenium cobrou da imprensa brasileira.


Sair da abstração literária e partir para o ataque. "Se o Serra ganhasse, faríamos uma festa em termos das liberdades. Seria ruim para os fumantes, mas mudaria muito em relação à liberdade de expressão. Mas a perspectiva é que a Dilma vença", alertou Demétrio Magnoli.

"Então o perigo maior que nos ronda é ficar abstratos enquanto os outros são objetivos e obstinados, furando nossa resistência. A classe, o grupo e as pessoas ligadas à imprensa têm que ter uma atitude ofensiva e não defensiva. Temos que combater os indícios, que estão todos aí. O mundo hoje é de muita liberdade de expressão, inclusive tecnológica, e isso provoca revolta nos velhos esquerdistas. Por isso tem que haver um trabalho a priori contra isso, uma atitude de precaução. Senão isso se esvai. Nossa atitude tem que ser agressiva", disse Jabor, convocando os presentes para a guerra ideológica.

"Na hora em que a imprensa decidir e passar a defender os valores que são da democracia, da economia de mercado e do individualismo, e que não se vai dar trela para quem quer a solapar, começaremos a mudar uma certa cultura", prevê Reinaldo Azevedo.

Um último conselho foi dado aos veículos de imprensa: assumam publicamente a candidatura que vão apoiar. Espera-se que ao menos esta recomendação seja seguida, para que a posição da grande mídia não seja conhecida apenas por aqueles que puderam pagar R$ 500,00 pela oficina de campanha eleitoral dada nesta segunda-feira.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

INTENÇÕES DE DILMA-FALTOU COMBINAR COM BISPO

INTENÇÕES DE DILMA – FALTOU COMBINAR COM O BISPO
GIBEÁ*

No último dia 24 de julho, o bispo Manoel Ferreira, FARSA DESMASCARADA – COORDENADOR DA CAMPANHA DE DILMA MOSTRA AS REAIS deputado federal e presidente vitalício da Convenção Nacional das Assembleias de Deus do Ministério de Madureira (CONAMAD), promoveu uma reunião em Brasília/DF na qual algumas denominações evangélicas apoiaram a candidatura da sra. Dilma Roussef à Presidência da República.

A candidata governista, na oportunidade, assinou um documento em que “se comprometeu” a não tomar iniciativa para a aprovação de projetos de lei que contrariem os evangélicos, como a descriminalização do aborto, a legalização da união homoafetiva e a criminalização da homofobia.

No entanto, como temos analisado em artigos desde o lançamento do programa de governo do Partido dos Trabalhadores (PT), elaborado após o seu IV Congresso, não é esta a verdade dos fatos.

Com efeito, o referido programa, analisado em quatro artigos por este grupo de estudos, é totalmente contrário ao “compromisso” assumido pela candidata, pois defende a descriminalização do aborto, a criminalização da homofobia, a legalização da união homoafetiva e, além do mais, a virtual proibição de programas evangélicos nos meios de comunicação, já que endossa a tese da proibição de sublocação de horários das emissoras a produtores independentes, meio único pelo qual os programas evangélicos vão ao ar em nosso país (com a honrosa e coincidente exceção da IURD).

O referido programa foi, aliás, o mesmo que a candidata apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral ao pedir o registro de sua candidatura, programa que foi, sete horas depois, diante da reação dos “aliados”, substituído por uma versão “light”, onde os temas polêmicos foram suprimidos, “ma non troppo”, pois, como este grupo de estudos também demonstrou em artigo, as ideias básicas foram mantidas, ainda que de forma “cosmética”, ou seja, nas entrelinhas, para não revelar as reais intenções do partido hegemônico da coligação governista.

O “novo” programa não convenceu nem mesmo os “aliados”, tanto que a direção da campanha fez questão de dizer que seria apresentado, brevemente, um “terceiro programa”, contendo as “sugestões de todos os aliados”, algo, aliás, que já estivera constando do introito do segundo programa apresentado.

Logo em seguida, a candidata, a fim de evitar o constrangimento surgido da revelação de suas reais intenções, tratou de iniciar uma caça de apoio de lideranças católicas e evangélicas, a fim de impedir que se erigisse uma barreira fatal para sua candidatura, ante o quadro de empate técnico com seu principal oponente.

Assim, o arcebispo católico de Uberaba denunciou que a candidata foi visitar o Papa para dar uma aparência de ser “católica” (Uma questão de saúde pública? Disponível em: http://www.psaogeraldomajelauberaba.com.br/page41.php Acesso em 28 jul. 2010) (anda inclusive dizendo, por aí, que passou a frequentar a Renovação Carismática Católica, segundo relata notícia da Folha on line, que pode ser acessada no endereço http://www1.folha.uol.com.br/poder/770730-bispo-de-guarulhos-recomenda-a-catolicos-que-nao-votem-em-dilma.shtml Acesso em 28 jul. 2010), ao mesmo tempo em que fez astutas articulações políticas que transformaram o deputado federal Bispo Manoel Ferreira de pré-candidato ao Senado no Rio de Janeiro em coordenador de sua campanha para os evangélicos.

Dentro deste quadro, conseguiu a realização da mencionada reunião, a fim de dar uma “roupagem evangélica” à sua candidatura, repetindo, como bem disse Júlio Severo, “compromisso” assumido pelo presidente Lula em 2002(“Irmã” Dilma Roussef prega para evangélicos. Disponível em: http://juliosevero.blogspot.com/ Acesso em 28 jul. 2010), “compromisso”, aliás, não cumprido, já que Lula assinou medidas como o PNDH-3 e tem sido grande incentivador do movimento homossexual, sem falar nos movimentos pró-aborto, como, recentemente, quando o governo brasileiro luta para que a América Latina adote a descriminalização do aborto, conforme documento aprovado em 16 de julho p.p., na 11ª Conferência Regional da Mulher para a América Latina e Caribe, realizada em Brasília/DF.

Entretanto, como nos mostra Mt.10:26, “nada há encoberto que não haja de revelar-se, nem oculto que não haja de saber-se”.

Dois dias depois da mencionada reunião (26/07/2010), o coordenador do programa de governo da candidata, o assessor especial da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, deu uma entrevista à Folha de São Paulo e, nesta entrevista, mostra-nos claramente que este “terceiro programa” será apenas “para inglês ver”.

Perguntado pela Folha de São Paulo sobre a presença dos temas polêmicos, assim se manifestou o “ideólogo” petista e um dos principais nomes do chamado “Foro de São Paulo” (grupo internacional formado pelo PT que tem a tarefa de tornar a América Latina o núcleo do socialismo mundial): “Só entrarão temas consensuais e com os quais a candidata esteja de acordo. A existência de outros, não consensuais, não significa que sejam proibidos (…).Não vai ser genérico. Queremos que seja um documento curto, porque um documento curto será lido por milhões de brasileiros e brasileiras.” (FLOR, Ana. Presidente 40 Eleições 2010. Temas polêmicos não são proibidos, diz Marco Aurélio. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po2607201007.htm Acesso em 28 jul. 2010)

Isto significa que a candidata, diante das pressões dos próprios “aliados”, desistiu dos temas polêmicos?

Não, não e não!

Com a palavra o coordenador do programa de governo: “A existência de outros, não consensuais, não significa que sejam proibidos. Eles simplesmente serão abordados no momento devido pela instância devida, que é o Parlamento. O Congresso vai definir, com o perfil que tiver, com uma base governamental que esperamos que seja majoritária.”

Ou seja, faltou combinar com o bispo Manoel Ferreira. A candidata assumiu o compromisso de não tomar a iniciativa de nenhum ponto polêmico, mas isto não é garantia alguma. Pelo contrário, o governo já resolveu que apoiará todas estas medidas no Congresso Nacional, onde espera fazer maioria (na Câmara dos Deputados, já tem maioria e deve conquistá-la no Senado, segundo as projeções dos analistas), para, então, “enfiar goela abaixo” tudo aquilo que o bispo disse que não virá se a sra. Dilma se eleger.

É exatamente esta a tática do partido governista. O deputado federal José Genoíno, ex-presidente do PT, principal responsável pelo fato de o projeto do aborto rejeitado na Comissão de Família e Seguridade Social da Câmara não ter sido ainda engavetado, pois conseguiu o número mínimo de assinaturas para que o projeto fosse a plenário, onde até hoje não foi votado (pois a maioria atual da Câmara é contra o aborto), graças à inestimável colaboração do presidente da Câmara, o deputado federal Michel Temer (PMDB/SP), candidato a vice-presidente da sra. Dilma Roussef, já disse, recentemente, que esta é a estratégia para a aprovação da união homoafetiva no Brasil.

Indagado sobre o futuro do projeto da união homoafetiva no Brasil, após a aprovação dessa medida na Argentina, assim se manifestou o deputado Genoíno, que é coautor de um projeto neste sentido: “Esse é um debate complexo [união homoafetiva, observação nossa], não pode ser feito em ano de eleições. Mas, no ano que vem, tenho certeza de que teremos espaço para levar o projeto a plenário.” (PEIXOTO, Fabrício. Sem lei sobre casamento gay, brasileiros buscam alternativa jurídica. Disponível em: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/07/100715_brasil_gay_fp_rc.shtml Acesso em 27 jul. 2010).

Além do mais, como este grupo de estudos já teve a oportunidade de afirmar em outro artigo, o “compromisso” da sra. Dilma é inócuo e enganador. Todas as medidas contrárias à sã doutrina previstos em seu programa de governo retirado do TSE já fazem parte de projetos de lei que estão em trâmite no Congresso e contra os quais os parlamentares do PT não podem votar contra, sob pena de expulsão e perda do mandato, já que fazem parte do programa do partido e foram aprovados em seu IV Congresso.

Assim, a candidata não precisará tomar iniciativa alguma, pois eles já estão no Congresso e são apoiados pelo PT. Um Governo Dilma, assim como o Governo Lula, será plenamente favorável a tais projetos, de modo que o “compromisso” deveria ser outro: o de que, uma vez aprovados, tais projetos seriam vetados pela candidata, uma vez na Presidência da República. Isto Dilma não promete, pois não pode fazê-lo.

Vemos, portanto, como faltou combinar com o bispo Manoel Ferreira (que, por ser deputado federal, sabe muito bem da tramitação destes projetos e de como é inócuo tal compromisso.), antes de se revelar a verdade.

A plataforma de governo da candidatura governista é, assim, reafirmada como contrária à sã doutrina e, agora, assume uma nova conotação: a do engano, a da ilusão, mais um motivo pelo qual não podemos apoiá-la se formos cristãos, pois o engano, o engodo é algo que não faz parte daqueles que servem a Cristo Jesus, que é a própria Verdade (Jo.14:6).

* Grupo Interdisciplinar Bíblico de Estudos e Análises - Análises – grupo informal de estudos bíblicos nascido na década de 1990 no corpo docente da Faculdade Evangélica de São Paulo (FAESP) e que hoje tem vida autônoma e esporádica produção.

BOLSA FAMÍLIA NÃO E RESPOSTA A POBREZA URBANA NO BRASIL,DIZ "ECONOMIST" DA BBC BRASIL

30/07/2010 - 05h34
Bolsa Família não é resposta à pobreza urbana no Brasil, diz 'Economist'
da BBC Brasil

A revista britânica "The Economist" traz em sua edição desta semana um longo artigo sobre o Bolsa Família onde afirma que, apesar da grande contribuição do programa para a redução dos índices de pobreza do Brasil, ele parece não funcionar tão bem no combate à pobreza nas grandes cidades.

De acordo com a revista - que cita dados da Fundação Getúlio Vargas - cerca de um sexto da redução da pobreza no país nos últimos anos pode ser atribuído ao Bolsa Família, "mas algumas evidências sugerem que o programa não está funcionando tão bem nas cidades como nas áreas rurais".

"O sucesso do Brasil em reduzir a pobreza parece ser maior nas áreas rurais que nas urbanas", diz o artigo, que cita dados das Nações Unidas que indicam que houve uma redução de 15 pontos percentuais no número de pobres na população rural entre 2003 e 2008, enquanto nas cidades essa diminuição foi muito menor.

Segundo a publicação um dos principais fatores que levam a esta situação é o fato de o Bolsa Família ter substituído, a partir de 2003, uma série de outros benefícios que somados, poderiam representar ganhos maiores para estas famílias das cidades que o montante concedido atualmente. A revista comenta que o Bolsa Família acabou eliminando programas como o de combate a subnutrição infantil, os subsídios que eram dados à compra de gás de cozinha e o programa de ajuda a jovens entre 15 e 16 anos.

"Embora seja difícil provar pela falta de dados oficiais, evidências sugerem que a quantia (atual) pode valer menos que os antigos benefícios", diz a revista.

Outro problema citado pela "Economist" é o fato de o programa ter tido pouco sucesso em reduzir o trabalho infantil. Segundo a publicação, crianças das cidades podem ganhar mais dinheiro "vendendo bugigangas ou trabalhando como empregados" do que ficando na escola para receber os benefícios.

Embora afirme que estes fatores não signifiquem que o Bolsa Família seja "desperdício de dinheiro" nas áreas urbanas, o artigo diz, no entanto, que o programa não é a solução "mágica" como tem sido tratado no Brasil e em outros países.

VICES

A mesma edição da "Economist" traz outro artigo sobre o Brasil, desta vez discutindo o papel dos candidatos à vice nas principais chapas que concorrem à Presidência nas eleições de outubro.

Citando o fato de quatro vices terem assumido a Presidência desde 1954, a revista afirma que os candidatos ao cargo estão em evidência na campanha atual, principalmente devido ao fato de Dilma Rousseff (PT) ter ficado "seriamente doente" no ano passado.

"É mais que mera curiosidade o fato de os companheiros de chapa tanto de Dilma Rousseff como de seu principal oponente, José Serra (PSDB), estarem causando problemas. Os dois candidatos provavelmente desejariam ter outros parceiros (de chapa)", diz a revista.

A "Economist" cita então as declarações de Indio da Costa, vice na chapa de Serra, que acusou o PT de ter ligações com as Farc, causando "uma situação embaraçosa".

Já em relação a Michel Temer, do PMDB, vice na chapa de Dilma, a revista afirma que ele pertence a um partido que é um conjunto "de lideranças políticas regionais, algumas das quais envolvidas em escândalos".

"Assim como (Indio da) Costa, ele (Temer) parece não ter a total confiança de seu parceiro de chapa", diz a revista.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/bbc/775053-bolsa-familia-nao-e-resposta-a-pobreza-urbana-no-brasil-diz-economist.shtml Acesso em 28 jul. 2010