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QUE DEUS TE ABENÇOE MUITO

quinta-feira, 22 de julho de 2010

DAI A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR E A DEUS O QUE É DE DEUS

Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus
01-07-2010 - 11:35

Com esta frase Jesus definiu bem a autonomia e o respeito, que deve haver entre a política (César) e a religião (Deus). Por isto a Igreja não se posiciona nem faz campanha a favor de nenhum partido ou candidato, mas faz parte da sua missão zelar para que o que é de “Deus” não seja manipulado ou usurpado por “César” e vice-versa.

Quando acontece essa usurpação ou manipulação é dever da Igreja intervir convidando a não votar em partido ou candidato que torne perigosa a liberdade religiosa e de consciência ou desrespeito à vida humana e aos valores da família, pois tudo isso é de Deus e não de César. Vice-versa extrapola da missão da Igreja querer dominar ou substituir- se ao estado, pois neste caso ela estaria usurpando o que é de César e não de Deus.

Já na c ampanha eleitoral de 1996, denunciei um candidato que ofendeu pública e comprovadamente a Igreja, pois esta atitude foi uma usurpação por parte de César daquilo que é de Deus, ou seja o respeito à liberdade religiosa.

Na atual conjuntura política o Partido dos Trabalhadores (PT) através de seu IIIº e IVº Congressos Nacionais (2007 e 2010 respectivamente), ratificando o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3) através da punição dos deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso, por serem defensores da vida, se posicionou pública e abertamente a favor da legalização do aborto, contra os valores da família e contra a liberdade de consciência.

Na condição de Bispo Diocesano, como r e s p o n s á v e l pela defesa da fé, da moral e dos princípios fundamentais da lei natural que - por serem naturais procedem do próprio Deus e por isso a tingem a todos os homens -, denunciamos e condenamos como contrárias às leis de Deus todas as formas de atentado contra a vida, dom de Deus,como o suicídio, o homicídio assim como o aborto pelo qual, criminosa e covardemente, tira-se a vida de um ser humano, completamente incapaz de se defender. A liberação do aborto que vem sendo discutida e aprovada por alguns políticos não pode ser aceita por quem se diz cristão ou católico. Já afirmamos muitas vezes e agora repetimos: não temos partido político, mas não podemos deixar de condenar a legalização do aborto. (confira-se Ex. 20,13; MT 5,21).

Isto posto, recomendamos a todos verdadeiros cristãos e verdadeiros católicos a que não dêem seu voto à Senhora Dilma Rousseff e demais candidatos que aprovam tais “liberações”, independentemente do partido a que pertençam.

Evangelizar é nossa responsabilidade, o que implica anunciar a verdade e denunci ar o erro, procurando, dentro desses princípios, o melhor para o Brasil e nossos irmãos brasileiros e não é contrariando o Evangelho que podemos contar com as bênçãos de Deus e proteção de nossa Mãe e Padroeira, a Imaculada Conceição.

D. Luiz Gonzaga Bergonzini
Bispo de Guarulhos

Fonte: http://www.diocesedeguarulhos.org.br/miolo.asp?fs=menu&seq=690&gid=950 Acesso em 22 jul. 2010

QUEIXANDO-SE AO(S) BISPO (S)

QUEIXANDO-SE AO(S) BISPO(S)

GIBEÁ*




A imprensa de todo o país noticiou que, na última semana de junho, época final das movimentações político-partidárias para as eleições gerais de outubro, duas importantes lideranças evangélicas resolveram apoiar a candidatura governista à Presidência da República, repetindo, aliás, o que haviam feito nas eleições de 2006, quando ambas também apoiaram a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo a revista Veja (edição 2173, ano 43, nº 28, p.56), o apoio de uma das lideranças veio acompanhada de um “solene” compromisso da candidata governista à Presidência da República de que o Poder Executivo não tomará qualquer iniciativa que contrarie os interesses dos evangélicos, tais como a criminalização da homofobia, a descriminalização do aborto ou a legalização da união homoafetiva. Segundo a notícia, a candidata governista teria se comprometido a deixar que estas matérias sejam discutidas e decididas no âmbito do Poder Legislativo.

Em troca deste “compromisso”, pois, a referida liderança evangélica aceitou assumir a “coordenação da campanha” da candidata junto aos evangélicos, inclusive abrindo mão de se candidatar à reeleição, pois ocupa atualmente uma cadeira na Câmara dos Deputados.

A outra liderança fez com que o Partido Republicano Brasileiro (PRB), partido que é controlado pela denominação a que pertence, repetisse o apoio dado a Lula nas eleições de 2006 (aliás, o Vice-Presidente José Alencar pertence ao PRB), integrando a coligação governista, ocasião em que obteve o explícito apoio presidencial à candidatura à reeleição do senador que lidera aquele partido no Senado.

Ainda, neste “surto dilmista” entre os evangélicos, o Partido Social Cristão (PSC), que possui muitos pastores e políticos apoiados por denominações evangélicas, sob o comando de seu vice-presidente nacional, um pastor evangélico (que, por sinal, acabou se tornando candidato a 2º suplente de senador na coligação que apoia a candidata governista no Rio de Janeiro), também alterou decisão de sua convenção nacional, que tinha decidido apoiar o candidato do PSDB à Presidência da República, para passar a apoiar a candidata governista, se bem que, para tanto, segundo a imprensa, tenham sido elemento motivador a liberação de emendas parlamentares por parte do Governo Federal, segundo o jornalista Josias de Souza (PSC se acerta com governo e deve ‘abandonar’ Serra. Disponível em: http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/arch2010-06-01_2010-06-30.html Acesso em 16 jul. 2010).

Nos mesmos dias em que se fizeram estes apoios, que serviriam de “tranquilidade” aos evangélicos do país com relação a medidas que comprometem a sua liberdade religiosa, vemos que o que se fez foi apenas amealhar interesses pessoais e/ou empresariais, que não levam em conta a defesa dos valores e princípios atinentes ao Evangelho. Senão vejamos.

Na mesma semana em que obteve o apoio das referidas lideranças evangélicas, a candidata governista fez questão de, publicamente, no programa Roda Viva da TV Cultura de 28 de junho de 2010, defender a união homoafetiva, numa clara demonstração de que concorda com a ideia e, portanto, pouco importa se dará, ou não, a iniciativa para que referida união se torne lei em nosso país, até porque a medida, se tomada, exige emenda constitucional ou, então, a procedência de uma arguição de descumprimento de preceito fundamental que já está em curso perante o Supremo Tribunal Federal.

Assim, ainda que o Presidente da República não tome a iniciativa para que a união homoafetiva seja tornada lei, a manifestação pública favorável da candidata governista a esta aprovação faz com que os seus “aliados” busquem agradá-la, uma vez eleita, pouco importando o compromisso por ela assumido, até porque os líderes do governo, assim como a Advocacia Geral da União perante o Supremo Tribunal Federal, reproduzirão o seu ponto-de-vista, que é favorável à medida.

Na mesma semana em que obteve o apoio das referidas lideranças evangélicas, o ministro da Comunicação Social, Franklin Martins, pessoa muito próxima à candidata governista desde os tempos em que ambos participavam do mesmo grupo guerrilheiro e, inclusive, de algumas operações da luta armada, já providenciou que parlamentares levem ao Congresso Nacional as propostas aprovadas na 1ª CONFECOM (Conferência Nacional de Comunicação), realizada em dezembro de 2009, com mais de 600 (seiscentas) propostas, cerca de 10% (dez por cento) das quais prejudicará sobremaneira não só a pregação do Evangelho nos meios de comunicação de massa, mas também a própria defesa dos valores da sã doutrina, vez que impõe uma série de medidas que estimularão e incentivarão práticas contrárias ao Evangelho (Veja, 2172, ano 43, nº 27, p.52).

Mais uma vez, com explícito apoio do governo, parlamentares levarão ao Congresso Nacional projetos de lei que contrariam os evangélicos e que têm a bênção e aprovação da candidata governista e de seu núcleo de políticos e amigos, o que é suficiente para que sejam devidamente aprovadas.

Não bastasse isso, o atual Presidente da República, e principal cabo eleitoral da candidata governista, encaminhou em 14 de julho de 2010, poucos dias depois do apoio das referidas lideranças evangélicas, projeto de lei que criminaliza a disciplina dos filhos pelos pais, em flagrante subversão ao que está na Bíblia Sagrada, projeto que é da iniciativa do Poder Executivo, mas que foi mandado antes da eleição e posse da candidata governista que, por conta disso, não poderá ser acusada de ter “rompido” o compromisso, mas que tampouco o retirará do Congresso ou deixará de sancioná-lo se aprovado.

A medida, aliás, foi defendida pelo ministro dos Direitos Humanos, Paulo Vanucchi, outro grande amigo da candidata governista, dos tempos de luta armada, cujo Plano Nacional de Direitos Humanos, extremamente contrário aos valores cristãos, teve o apoio e o beneplácito da então ministra-chefe da Casa Civil, hoje candidata à Presidência da República.

Mas não é só!

A Folha de São Paulo de 14 de julho de 2010 traz matéria da ministra-chefe da Secretaria Especial da Política para as Mulheres, Nilcea Freire, que defende abertamente a aprovação do aborto dos fetos anencéfalos, matéria que está “sub judice” no Supremo Tribunal Federal, em mais uma iniciativa desta que é, ao lado do atual ministro da Saúde, uma das vozes mais eloquentes a favor do aborto, aborto que, aliás, havia sido explicitamente defendido na primeira versão do programa de governo da candidata governista que foi substituído sete horas depois no Tribunal Superior Eleitoral, mas, mesmo assim, numa versão que repete, ainda que implicitamente, a defesa do aborto, ainda que o circunscreva aos “casos legais”, o que se explica a defesa do referido artigo, numa perfeita sincronia com a campanha da candidata.

Neste ponto, aliás, é bom que, em nome da verdade, seja dito que uma das mencionadas lideranças evangélicas que apoiaram a candidata governista é explícita defensora do aborto, de modo que somente aquela que recebeu o compromisso da candidata e, por conta dele, deixou até de se candidatar, é que fica, neste tema, em situação delicada.

Aliás, a própria candidata governista já disse que aborto é “matéria de saúde pública” e é sabido que o assunto está tramitando no Congresso Nacional, onde já deveria ter sido mandada a voto pelo presidente da Câmara dos Deputados, candidato a vice-presidente na chapa governista, que não o faz esperando que a ampla maioria antiabortista da Câmara dos Deputados seja alterada na próxima legislatura, a fim de que o projeto tenha chance de ser aprovado, até porque quem for do PT e não votar a favor do aborto corre o risco de perder o mandato, como dois deputados que tiveram de sair do PT por conta de suas posições antiabortistas na atual legislatura, pois o aborto é ponto do programa do PT.

A propósito, ainda que não seja satanista, como se diz por aí, referido candidato a vice-presidente, ao assim agir, está, evidentemente, a serviço do nosso adversário.

Com relação à criminalização da homofobia, o senador cuja reeleição tem o apoio explícito do Presidente da República, fez um acordo estranho com a relatora do tristemente famoso PL 122/2006, uma senadora do PT, e o mesmo acabou sendo aprovado na Comissão de Assuntos Sociais, voltando para a Comissão de Direitos Humanos e Participação Popular, onde aguarda votação.

O projeto não é de iniciativa do Executivo, mas, sim, de uma deputada federal do PT e, portanto, se aprovado no Senado, irá à sanção presidencial, sem que tenha sido “rompido” o compromisso da candidata governista.

Pelo que podemos perceber, portanto, o “compromisso” assumido pela candidata governista não impede a aprovação de qualquer das medidas que trarão dias difíceis para a Igreja no Brasil, pois nada mais é que uma “cortina de fumaça”, um engodo para dar à candidata governista uma suposta postura favorável aos valores cristãos.

Na verdade, a candidata governista não só tem apoiado todas estas medidas contrárias à Palavra de Deus, como, com estes apoios obtidos, entende ter impedido que os evangélicos impeçam sua vitória eleitoral, como quando aconteceu com Lula em 1989, 1994 e 1998.

Por isso, a ambas as lideranças evangélicas, que se denominam “bispos”, resta-nos tão somente a queixa. Por que resolveram trair os valores cristãos e compactuar com a perseguição ao Evangelho? Por que resolveram se enquadrar no texto de Mt.24:10?

Aliás, como disse, recentemente, a insuspeita voz do arcebispo católico-romano de Uberaba/MG, D. Aloísio Roque Oppermann, foi esta também a tática utilizada com relação ao eleitorado católico. Diz o referido arcebispo: “Esta [a candidata governista, observação nossa], para encantar o eleitorado católico, chegou a visitar oficialmente o Papa (sem ter convicção pessoal). O efeito foi conquistar os votos de clérigos, invadindo até seu primeiro escalão. A vitória se delineia fácil, e por isso não se vê necessidade de ocultar coisa nenhuma. Tudo é dito às claras. A resistência ao secularismo governamental é nula. É uma submissão geral. Os princípios cristãos que ainda vigem em nossa vida pública, deverão se retirar para a diáspora das consciências.…” (Uma questão de saúde pública? Disponível em: http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2010/07/01/uma-questao-de-saude-publica/ Acesso em 16 jul. 2010).

Não nos iludamos, pois, com este engodo e com esta “cortina de fumaça” e nos posicionemos do lado do Senhor Jesus, não compactuando com esta espúria aliança. Não contribuamos com a eleição da chapa majoritária governista nas eleições presidenciais, pois quem não é por Jesus, é contra Ele (Mt.12:30; Mc.9:40; Lc.11:23).

* Grupo Interdisciplinar Bíblico de Estudos e Análises – grupo informal criado por antigos integrantes dos corpos docente e discente da Faculdade Evangélica de São Paulo (FAESP) e de produção esporádica na atualidade.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

SOBRE SALAS DE CINEMA E IGREJAS



SOBRE SALAS DE CINEMA E IGREJAS

GIBEÁ*



No dia 24 de junho próximo passado, o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, lançou em Luziânia/GO, o programa “Cinema Perto de Você”, em que se pretende abrir 600 (seiscentas) salas de cinema em municípios com mais de 100 mil habitantes, cerca de 89 municípios em todo o país, que não têm salas de cinema, mediante linhas de financiamento do BNDES.

Na ocasião, o Presidente da República disse que é preciso convencer os empresários que “é melhor ter um cinema do que vender a sala para uma igreja qualquer”.

A afirmação do Presidente da República chama-nos a três importantes reflexões, que demonstram claramente quais são as intenções do grupo político que se encontra no poder em nosso país e qual a situação real dos que cristãos se dizem ser no Brasil.

A primeira reflexão diz respeito ao entendimento de que, sem isenções fiscais ou facilidades que levem à diminuição do custo tributário, nenhuma atividade extraeconômica tem chance de sobrevivência no Brasil.

Se não se derem vantagens fiscais para o empresário ter uma sala de cinema, não serão abertas novas salas de cinema, sendo preferível vender ou alugar o espaço a igrejas, que gozam de imunidade tributária. É este o raciocínio apresentado pelo nosso chefe de Estado.

Assume, assim, o Presidente da República, ao contrário do que afirmou recentemente, que a carga tributária de nosso país é excessiva, atinge níveis alarmantes que nos fazem considerar que o Estado brasileiro tem um dedo mínimo ainda maior que o de Roboão que, por causa disso, aliás, perdeu a oportunidade de reinar sobre dez das doze tribos de Israel (I Rs.12:1-19).

Teria o Presidente da República se conscientizado de que a carga tributária precisa ser diminuída para que o país possa se desenvolver e as condições de vida de nosso povo melhorar?

Infelizmente, não. Embora tenha assumido, ainda que implicitamente, que há, no Brasil, uma inibição ao empreendedorismo em virtude do fardo extremamente pesado do ineficiente Estado brasileiro, o Presidente apenas admitiu o alívio pontual da referida carga, sempre que isto estiver de acordo com os interesses do governo, sempre que isto representar a compra de consciência e a criação de redes de dependência para com o grupo que, instalado no poder, dele não mais pretende sair.

Assim, admite-se tão somente que sejam concedidas isenções temporárias, que criem laços de dependência ao grupo dominante, de preferência por intermédio de órgãos como o BNDES, que estão livres do controle político-eleitoral.

Como foi feito, aliás, com o setor automobilístico, de eletrodomésticos e da construção civil em meio à crise econômico-financeira de 2008, em que se precisava, a todo custo, impedir que a “marolinha” anunciada pelo Presidente se tornasse um “tsunâmi” em ano eleitoral decisivo.

Agora, uma vez mais, apresenta-se a necessidade de isenções e alívio da carga tributária para a implantação de salas de cinema, pois, como é sabido, tal proliferação de salas de cinema é primordial para a construção de uma forma de comunicação direta com a população, que enalteça o governo, pois é bem esta a política cultural que está sendo levada a efeito em nosso país pelo atual governo, que se esmera em facilitar produções artísticas que sejam altamente dependentes de recursos oficiais ou recursos privados “estimulados” pelos “donos do poder”.

As salas de cinema, cuja construção crescente é ponto presente no programa de governo da coligação governista nas eleições presidenciais, serão verdadeiro instrumento de propaganda oficial, um meio alternativo para divulgação da versão governamental de mundo, já que não se consegue o “controle social da mídia”, ante a frustração das muitas iniciativas de controle dos meios de comunicação de massa durante o governo Lula e o vexame de audiência da TV Brasil.

Naturalmente que, dentro desta perspectiva, deseja-se muito mais que se abram salas de cinema do que se tenham igrejas que, por não dependerem dos recursos governamentais, são territórios que não seriam facilmente controlados pelos governantes que, aliás, têm aversão ao sentimento religioso, principalmente dos evangélicos, os que mais proliferam igrejas em nosso país.

Esta reflexão mostra-nos, com absoluta clareza, que o Presidente da República prossegue com a visão estatizante e totalitária que sempre vigorou no ideário político do Partido dos Trabalhadores, onde o “governo democrático e popular” é excludente da alternância de poder e busca submeter os destinos da sociedade civil aos ditames e desejos da máquina partidária.

A segunda reflexão diz respeito ao incômodo que provoca no projeto de poder capitaneado pelo Presidente da República a criação de igrejas, a existência de igrejas se proliferando em nosso país.

Não estamos a dizer que esta proliferação de igrejas seja, por si só, um benefício ao reino de Deus, como adiante falaremos, mas é interessante observar que se trata de um fenômeno que incomoda o Presidente da República.

Nota-se a persistência da aversão histórica entre os integrantes da antiga esquerda revolucionária e os evangélicos, aversão que teve origem no clima da guerra fria e que alcançou sua consolidação durante o regime militar.

O Presidente mostra como o incomoda a imunidade tributária existente para as igrejas, imunidade que não pode ser eliminada na Constituição da República, ante a condição de Estado Democrático de Direito que a Carta confere ao Brasil.

Entretanto, tirante esta imunidade, tudo o mais que representa a liberdade religiosa em nosso país tem sido alvo de ataques por parte do Partido dos Trabalhadores, que, sistematicamente, tem apoiado toda e qualquer iniciativa contrária ao Evangelho no Brasil, como se vê no projeto de criminalização da homofobia, de descriminalização do aborto e de imposição de uma laicidade que, no entanto, não passa de sentimento antirreligioso.

Recentemente, houve um esforço muito grande para, uma vez mais, cooptar parte do segmento das lideranças evangélicas para a candidatura presidencial governista e, segundo a revista Veja, o apoio de certas lideranças evangélicas se deu mediante o “compromisso” de o Executivo não tomar a iniciativa de contrariar os valores e princípios defendidos pelos evangélicos, como se isto fosse grande coisa, já que todas as iniciativas contrárias aos evangélicos sempre são levadas ao Congresso Nacional por parte dos parlamentares do PT, cujo programa acolhe todas estas medidas contrárias à sã doutrina.

Exemplo disso, aliás, é a iniciativa tomada pelo ministro da Comunicação Social, Franklin Martins, no sentido de que as propostas da 1ª CONFECOM (Conferência Nacional de Comunicação), cerca de 10% (dez por cento) das quais atinge diretamente a pregação do Evangelho nos meios de comunicação de massa, sejam levadas ao Congresso por parlamentares do PT e não pelo Poder Executivo.

É evidente que o projeto de poder dos atuais governantes do Brasil se incomode com a abertura de igrejas e queira, em seu lugar, que se abram salas de cinema, onde se incutam na mente das pessoas obras laudatórias do governo, como o filme “Lula, o filho do Brasil”, em vez de serem ocupadas por pessoas que estejam a pregar as Escrituras e a demonstrar que a verdade bíblica contraria frontalmente as ideologias totalitárias pretendidas para o nosso país.

A afirmação do Presidente deixou escapar esta aversão, que nunca se desfez, dos militantes do PT em relação aos evangélicos, a demonstrar quão “ingênuos” (ou “espertos demais”) são os líderes que se renderam ao canto enganoso das sereias governistas e, desde as eleições de 2002, passaram a tolerar e a aceitar o PT no governo, abrindo brecha no muro monolítico que tinha impedido os petistas de chegar ao poder no Brasil desde 1989.

A abertura da brecha, que se mantém, é sinal certo de que teremos sérios problemas para a manutenção da liberdade de crença e de culto no Brasil em caso de manutenção do atual grupo político à frente do país, devendo nos preparar para o aumento ainda maior da perseguição, visto que não está o governo a aguentar, a suportar que “empresários vendam suas salas para uma igreja qualquer”, como tem acontecido nos últimos anos.

A terceira reflexão diz respeito não ao que tinha o Presidente em mente, mas a uma constatação feita pelo supremo mandatário da nação que bem revela uma triste realidade dos últimos dias.

A proliferação de igrejas demonstra claramente não uma evangelização intensa do Brasil, mas, bem ao contrário, a conotação mercantilizadora que assumiu a atividade eclesiástica em nossa nação e que, inclusive, possibilitou a cooptação de parte das lideranças evangélicas à coligação governistas nas eleições deste ano.

O Presidente, sem ter discernimento espiritual (I Co.2:9-16), mostra-nos que, para os homens naturais, sem Deus e sem salvação, a proliferação de locais destinados a culto é um sinal de que muitos estão a fazer do Evangelho um negócio, uma forma de enriquecimento.

Uma tal constatação leva-nos à consideração de que vivemos os últimos dias, os dias dos falsos mestres avarentos que fariam dos salvos negócio com palavras fingidas (II Pe.2:3), mas também nos faz perceber que até os homens naturais estão a fazer uma comparação entre salas de cinema e igrejas. Por que será?

Ora, tal comparação vem da constatação de que, nas igrejas, cada vez mais, há uma plateia a assistir ao “culto”, culto que não é culto, mas, sim, uma exibição, uma apresentação artística, um verdadeiro “show” (alguns mais sinceros estão, mesmo, a denominar de “show” as suas reuniões).

Assim como numa sala de cinema, num teatro ou em um circo, a multidão se reúne para ver conjuntos e/ou pessoas cantarem e pregarem, querendo, com isso, “passar o tempo”, “ter emoções”, “aliviar o vazio interior”.

São pessoas que, de forma passiva, não participativa, procuram “entretenimento”, o que podem tanto obter numa igreja quanto numa sala de cinema, ou em um teatro ou qualquer outra casa de espetáculo.

Para o Presidente da República, as pessoas poderiam muito bem se divertir e passar o tempo tanto numa igreja quanto numa sala de cinema, o que é triste, mas corresponde à realidade muitas vezes, pelo que temos em muitas igrejas locais hoje em dia.

Lamentavelmente, em muitas destas igrejas, a multidão ali presente assiste a eventos que são bem piores que os piores filmes que afugentam os cinéfilos e, se houvesse salas de cinema, muito provavelmente tais pessoas prefeririam trocar estas “igrejas” pelas referidas salas, desde que a mesma segurança, “ambiente agradável” e preços módicos constantes destas igrejas para lá fossem transferidos.

É preciso que as igrejas sejam locais de efetiva adoração a Deus e não salas de espetáculos religiosos, que não trazem a presença de Deus, mas que procuram tão somente satisfazer a emoção do povo e, em troca disto, arrancar-lhes o vil metal de seus bolsos.

É preciso que as igrejas tragam o Evangelho genuíno, autêntico e verdadeiro, que transforma o vil pecador, que salva as almas e faz com que todos se sintam pecadores carentes da graça e da misericórdia de Deus por intermédio de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

É preciso que as igrejas tragam o vínculo de amor entre as pessoas que estão frequentando as reuniões, para que as multidões não se dispersem como quando ocorre no final dos espetáculos artísticos e/ou esportivos.

É preciso que as igrejas não sejam vistas como fonte de arrecadação de recursos, seja para os responsáveis pelas reuniões, seja pelos empresários imobiliários, mas que sejam locais procurados para que as pessoas alcancem a salvação e a libertação da opressão do diabo.

O Presidente da República vê nas igrejas um local onde as pessoas podem fugir ao seu controle e de seu projeto de poder, por isso investe pesadamente para que sejam seus aliados os que têm transformado as igrejas em salas de cinema (paradoxalmente, as salas de cinema foram os principais alvos destes “aliados” na implantação de suas igrejas), a fim de que a verdade bíblica não venha a confrontar as ideologias anticristãs que professam os militantes governistas e, com o passar do tempo, estas multidões troquem estas igrejas pelas salas de cinema.

Os homens espirituais veem nesta transformação das igrejas em casas de espetáculos religiosos um sinal de apostasia que precisa ser combatido e transformado em genuínos locais onde a presença de Deus possa ser sentida e o Evangelho provado e mostrado ao povo brasileiro como o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê.

Temos nós, como salvos em Cristo Jesus, correspondido à expectativa presidencial? Tomara que não!

* Grupo Interdisciplinar Bíblico de Estudos e Análises – grupo informal criado por antigos integrantes dos corpos docente e discente da Faculdade Evangélica de São Paulo (FAESP), de produção esporádica na atualidade.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

ANÁLISE DAS PROPOSTAS DE GOVERNO DA COLIGAÇÃO " PARA O BRASIL SEGUIR MUDANDO " À LUZ DA SÃ DOTRINA

ANÁLISE DAS PROPOSTAS DE GOVERNO DA COLIGAÇÃO “PARA O BRASIL SEGUIR MUDANDO” À LUZ DA SÃ DOUTRINA

GIBEÁ*



Numa feliz iniciativa, a minirreforma eleitoral realizada em 2009 determinou que, ao registrar suas candidaturas, os candidatos a Prefeito, Governador de Estado e Presidente da República deveriam apresentar as suas propostas de governo, a fim de que pudessem os eleitores conhecer as ideias de cada candidato, tendo melhores condições para realizar a sua escolha (art.11, § 1º, IX da lei 9.504/1994).

Alguns consideraram que esta iniciativa é absolutamente inócua, já que os programas de governo não são vinculativos e podem apenas trazer propostas genéricas, sem qualquer consistência maior.

Não resta dúvida de que tais programas não geram quaisquer consequências, mas não deixa de ser uma boa iniciativa a fim de verificarmos as intenções dos candidatos e, o que é mais importante, ao longo do exercício do governo, cobrarmos o cumprimento das promessas e, através da palavra empenhada no pedido de registro de candidatura, avaliarmos a coerência e sinceridade daquele que se elegeu.

É um primeiro passo rumo, quem sabe, a uma nova legislação que permita a responsabilização política e até a destituição daquele que, tendo prometido fazer certas coisas, uma vez no governo mude de orientação, num verdadeiro “estelionato eleitoral”.

Assim, dos nove candidatos à Presidência da República para as eleições de 2010, oito apresentaram ao Tribunal Superior Eleitoral as suas propostas de governo, que aquela Corte deixou à disposição de todos os brasileiros, que podem acessá-la na página http://agencia.tse.gov.br/sadAdmAgencia/noticiaSearch.do?acao=get&id=1314471.

Diante desta circunstância, temos condições de avaliá-las à luz da sã doutrina, para que tenhamos condição de fazer a nossa devida escolha nas eleições deste ano.

Lembramos, por primeiro, que, como cidadãos dos céus, temos de ser cumpridores da legislação, além do que, como sal da terra e luz do mundo, contribuirmos para o aprimoramento de nosso país, não só pregando e vivendo conforme a vontade de Deus, mas participando das decisões para que as mesmas não sejam afrontadoras da Palavra do Senhor.

Por isso, é dever de cada cristão comparecer às urnas e participar do processo eleitoral, não só porque o voto é obrigatório em nosso país, mas, muito mais do que isto, porque temos o dever de participar da vida em sociedade e conclamar o povo a constituir autoridades que não sejam rebeldes ao Senhor e à Sua doutrina.

Não podemos, simplesmente, nos omitir, porque isto será consentir com tudo quanto se fizer de abominável aos olhos do Senhor, colaborar para que o país continue entregue ao “mistério da injustiça”. Afinal de contas, o apóstolo Paulo foi categórico ao nos ensinar que são tão culpados tanto os que praticam o pecado como os que consentem com a sua prática (Rm.1:32).

O cristão deve aproveitar todas as oportunidades que se lhe são dadas para falar a verdade e levar a sociedade a praticar a verdade. Não basta, pois, apenas nos movimentarmos pela não aprovação de leis e medidas que contrariam a vontade de Deus, mas também temos de escolher entre os candidatos que se apresentam aqueles que são menos tendentes a infringir a sã doutrina.

Dentro desta medida, de nada adianta denunciarmos o fato de que as forças políticas e as candidaturas estão todas comprometidas com uma mentalidade anticristã e, deste modo, simplesmente nos alienarmos do processo eleitoral, anulando nosso voto, justificando a ausência na eleição ou votando em branco. Tais atitudes simplesmente fortalecerão os inimigos da Palavra de Deus e nada contribuirão para o trabalho da evangelização.

Sem deixar de questionar a ausência de candidaturas que estejam comprometidas com o reino de Deus, devemos escolher, dentre as propostas, aqueles que forem menos ofensivas à sã doutrina, como forma até de pressão para que as forças políticas do Brasil passem a levar em conta a proposta cristã de convivência, sob pena de nos tornarmos ainda mais irrelevantes e produzirmos a insipidez do sal ou o esconder da luz, atitudes que Jesus nos manda evitar (Mt.5:13-16).

Neste artigo, analisaremos a proposta apresentada pela “Coligação para o Brasil seguir mudando” (PT/PMDB/PSB/PCdoB/PDT/PR/PRB/ PTN/PSC/PTC), cujos candidatos para as eleições presidenciais são a ex-ministra-chefe da Casa Civil, sra. Dilma Roussef (PT/RS) e o atual presidente da Câmara dos Deputados e também presidente nacional do PMDB, sr. Michel Temer (PMDB/SP).

Fazemo-lo tendo em vista que tem este grupo de estudos analisado as propostas do Partido dos Trabalhadores, diante da própria iniciativa tomada por aquela agremiação política, que quis levar a debate o que pretende continuar a fazer à testa do governo do país.

Cumpre observar, por primeiro, que a referida coligação, ao protocolar o pedido de registro das candidaturas, apresentou como programa de governo exatamente o programa aprovado no recente IV Congresso do PT, denominado “A grande transformação”, que já foi objeto de análise por este GIBEÁ em quatro artigos.

Naquela oportunidade, os estudos do GIBEÁ fizeram questão de entender que o programa do PT deveria ser debatido pelos demais partidos que fariam parte da coligação mas que suas linhas gerais deveriam ser proeminentes. O certo é que o PT simplesmente desconsiderou todos os demais partidos e protocolou como programa o que havia acertado em seu quarto congresso nacional.

Diante da reação adversa surgida entre os chamados “partidos aliados”, a coligação fez uma petição, na mesma data, substituindo o programa de governo por outro que, no entanto, apesar de ter alterado alguns pontos, contém, na essência, a linha adotada no programa “A grande transformação”.

Os artigos do GIBEÁ (“A grande transformação é o evangelho”, que podem ser acessados no endereço http://palestranteeliasdeoliveira.blogspot.com/ ) demonstraram, com clareza, que o programa surgido do IV Congresso do PT não atende, por diversas razões, às exigências da sã doutrina.

O programa apresentado pela coligação “…tem caráter provisório, uma vez que o definitivo deverá contemplar as sugestões de todos os partidos que integram a coligação que apóia a candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República”, como afirma o próprio documento.

De qualquer modo, é inegável que, pela sua condição de principal partido na coligação, o Partido dos Trabalhadores dita o programa de governo e, mesmo com as modificações “cosméticas” efetuadas no programa surgido do congresso do PT, temos, em linhas gerais, o mesmo tom, o que não nos permite considerar que se trata de proposta que esteja concorde com a sã doutrina.

Assim, no item 47 do programa, tem-se como política proposta para o governo a “diminuição da discriminação aos LGBTT”, o que é o prosseguimento da política do atual governo que confunde “homofobia” com “cerceamento à liberdade de ser heterossexual e de defender o heterossexualismo”, que nada mais é que uma das principais formas de perseguição à pregação do Evangelho que temos visto nos últimos anos em nosso país em seguidas iniciativas tomadas pelo atual governo, o que se reforça no item 48g, onde se propõe “…maior proteção legal e administrativa a segmentos socialmente discriminados e maior severidade na repressão às formas de discriminação.”, ou seja, a aprovação dos projetos em trâmite que pretendem criminalizar a pregação do Evangelho, que o PT tem defendido com unhas e dentes nos últimos anos.

Outra demonstração de que o programa de governo acolhe o chamado movimento homossexual é o item 71f, que, neste processo de mudança de aparências, viu a defesa da presença de homossexuais nas Forças Armadas, constante do programa do PT no IV Congresso, transformado em “…adequada combinação entre a disciplina inerente ao exercício das atividades militares e as relações democráticas que devem marcar a sociedade moderna.” Ora, é evidente que o único ponto de discussão atual entre disciplina nas Forças Armadas e “…relações democráticas que devem marcar a sociedade moderna…” é a questão do homossexualismo declarado, que levou, inclusive, a tentativa por parte de parlamentar do PT de impedir a aprovação de um militar para o Superior Tribunal Militar por ter este oficial-general entendido, em sabatina nbo Senado Federal, que não cabia, por causa da disciplina militar, a presença de homossexuais declarados nas organizações militares.

No item 57, o programa prevê a promoção dos “direitos sexuais e direitos reprodutivos” das mulheres, o que é expressão que sempre abarca a defesa do aborto. É verdade que o programa apenas se compromete com a “reafirmação do direito das mulheres ao aborto nos casos já estabelecidos pela legislação vigente, dentro de um conceito de saúde pública”, modificação meramente “cosmética”, que não significa que o programa se compromete a não lutar pelo aumento dos casos de aborto ou pela própria descriminalização do aborto, como tem feito o PT ao longo de sua história.

Esta redação, que se adapta à própria “mudança” feita no 3º Plano Nacional dos Direitos Humanos (PNDH-3) ( e, sobre estas “mudanças”, sugerimos a leitura do artigo do GIBEÁ, “Trocando seis por meia dúzia” no endereço já aludido), é apenas uma mudança retórica, pois o PT não mudou o abortismo como parte de seu programa (tanto que parlamentares que votaram contra o aborto foram punidos pelo PT e tiveram de sair do partido), tendo apenas mudado a redação para não mostrar seu abortismo de forma escancarada e assim conquistar eleitores entre os católicos e evangélicos.

Tanto é assim que, no item 58, o programa de governo diz que há um compromisso com “…uma mudança cultural na sociedade, à formação de novos valores e atitudes com relação ao protagonismo das mulheres, a exemplo do que demonstrou as duas conferências nacionais de políticas para as mulheres”. Ora, em ambas as conferências aludidas, esta “mudança cultural” levou à aprovação de uma política para a descriminalização do aborto. Como, então, falar-se que se defende a legislação vigente se se quer “mudar os valores”?

Também desapareceu do programa apresentado ao TSE a proposta de proibição de sublocação de horários pelas emissoras de rádio e televisão, o que inviabilizaria a pregação do Evangelho no Brasil, mas, apesar desta omissão, percebe-se nitidamente a indisposição do programa de governo com o que chama de “…cadeias de rádio e de televisão, em geral, pouco afeitas à qualidade, ao pluralismo, ao debate democrático” (item 42).

Aqui, também, o silêncio é eloquente, visto que, em momento algum, o programa se mostra descompromissado com o que se decidiu na 1ª CONFECOM. A propósito, o ministro da Comunicação Social, Franklin Martins, muito próximo da candidata, tomou medidas para que todas as propostas daquela conferência sejam encaminhadas ao Congresso Nacional, prova de que a “continuidade do governo Lula” envolve esta política de comunicação cerceadora da pregação do Evangelho.

A exemplo do que ocorreu no PNDH-3, pois, o que se tem no programa apresentado pela coligação a reafirmação do programa apresentado pelo PT por ocasião de seu IV Congresso Nacional e, portanto, permanece aquela situação antes comentada por este grupo de estudos sobre a sua inadequação para os servos do Senhor.

Temos, mesmo, mais um grave fator de desconfiança, pois vemos que, apesar de não ter havido qualquer mudança de pensamento, há uma tentativa de se esconder as verdadeiras intenções dos que pretendem atingir o governo de nosso país, o que associa a toda a contrariedade das propostas frente à sã doutrina, o engodo, a mentira, o que, para quem serve a Cristo Jesus, é um fator inegociável e que nos remete, de forma peremptória, à rejeição e recusa de quem assim age.


* Grupo Interdisciplinar Bíblico de Estudos e Análises - Análises – grupo informal de estudos bíblicos nascido na década de 1990 no corpo docente da Faculdade Evangélica de São Paulo (FAESP) e que hoje tem vida autônoma e esporádica produção.

terça-feira, 6 de julho de 2010

O VICE DE DILMA É SATANISTA O BRASIL NÃO MERECE ISTO

Introdução

Michel Temer é satanista? Muitos atualmente fazem esta pergunta. Tanto que até o Google já faz a associação do seu nome com a palavra satanismo quando você procura informações sobre ele. Porém acompanhe neste artigo informações sobre onde, como e porque surgiu isto e tire suas próprias conclusões diante dos fatos.

Quem é Michel Temer?

Michel Miguel Elias Temer Lulia nasceu em Tietê (SP), no dia 23 de setembro de 1940. Sua família, católica, imigrou de Betabura, na região de El Koura, Norte do Líbano, em 1925. Temer é formado em Direito pela tradicional Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). Doutorou-se pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo e dirigiu o curso de pós-graduação da Faculdade de Direito da PUC-SP.

Iniciou a carreira política como oficial de gabinete de seu ex-professor Ataliba Nogueira, secretário de Educação de Adhemar de Barros. Michel Temer foi procurador-geral do Estado em 1983 e deixou o cargo para ser secretário de Segurança Pública de São Paulo.

Elegeu-se deputado constituinte pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e participou ativamente da Assembléia Nacional Constituinte, tendo se destacado pela posição moderada, sóbria e pelo grande conhecimento de direito constitucional. Após a Constituinte, foi reeleito deputado federal e já exerce o seu sexto mandato – todos pelo PMDB.

Foi escolhido três vezes presidente da Câmara dos Deputados, em 1997, 1999 e 2009 e em 2010 Michel Temer lançou-se como candidato a Vice-Presidente na chapa de Dilma.

Na edição 34 (Julho/2009) da Revista Rolling Stone Brasil, Temer foi entrevistado como sendo o possível vice da Dilma e por fim respondeu a seguinte pergunta: “Há sites evangélicos que afirmam que o senhor é satanista. Tem conhecimento disso? Sim, tenho conhecimento. Falei com vários evangélicos. Eles acham uma loucura. Na internet dizem que sou filho de Satã, que me filiei a uma corrente satanista. Deve ser coisa de algum inimigo meu.” ( Cf. http://www.rollingstone.com.br/edicoes/34/textos/3833/ ).

Parte desse rumor deve-se a um e-mail de origem desconhecida que circulou na internet em Março de 2009 dizendo que Neuza Itioka, líder evangélica do Ministério Ágape Reconciliação, conhecida por ministrar seminários de Batalha Espiritual no meio evangélico brasileiro, estava sendo ameaçada por Michel Temer; Nesse e-mail encontra-se a afirmação que Michel Temer juntamente com Sarney, Dantas, Dirceu e até Kassab são satanistas, sendo dito também que Michel Temer seria o pai de Daniel Mastral, o polêmico escritor de livros evangélicos e suposto ex-satanista de uma poderosíssima organização satânica secreta, chamada de Irmandade (Cf. http://www.pavablog.com/2009/03/10/bocejo-47/ ).

Sabe-se entretanto que logo após a circulação desse e-mail entre os evangélicos, a autoria dele e seu conteúdo foi negado pelo Ministério Ágape Reconciliação, o qual em nota divulgada em seu site oficial disse se tratar de boato usando o nome da Dra. Neuza Itioka. Infelizmente essa nota já foi retirada do site, contudo ainda é possível encontrar no Google um vestígio dela ( Cf. http://www.google.com.br/webhp?hl=pt-BR#hl=pt-BR&source=hp&q=%22Correm+muitos+boatos+com+o+nome+da+Dra+Neuza+Itioka%22&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai=&fp=33600a501c3879ff ). Click na imagem:

Neuza Itioka e Daniel Mastral possuem desde 1998 uma relação de afinidade, uma vez que foi ela quem o apresentou como sendo ex-satanista de uma poderosíssima organização satânica. Entretanto sabe-se que ultimamente ela não presta mais apoio ao ministério do Mastral.

O real motivo para tal separação ministerial entre eles não se sabe oficialmente, pois ambas as partes preferem se silenciar sobre o caso, contudo de fato Mastral não conta mais com o apoio ministerial de Neuza Itioka e não se nota mais entre eles aquela indicação recíproca que havia antes.

Isso não quer dizer que são inimigos e que agora se odeiam. De forma alguma, mas isso também não é sem razão. Daniel Mastral, cujo nome real é Marcelo Agostinho Ferreira, tem sido questionado pela Igreja quanto a veracidade do seu testemunho publicado em seus livros.

A exemplo de Davi Silva, ex-vocalista do Ministério Casa de Davi, que criou, se apropriou e mentiu a respeito do seu testemunho de vida e recentemente veio a público para pedir perdão, suspeita-se também que os livros de Daniel Mastral sejam uma mistura de ficção com realidade.

Para fundamentar tais suspeitas, algumas pessoas que conhecem de perto tudo isso, elas prestaram depoimento público no site de relacionamentos Orkut, sendo isso do conhecimento de todos que acompanham tais comunidades.

Para aqueles que possuem acesso a este site de relacionamentos orkut, ali poderão conhecer o testemunho da “Camila”, a ex-noiva do Mastral, citada com este pseudônimo por Mastral em seus livros: http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=1443894&tid=5345978388333144602

Eu, juntamente com mais duas pessoas, nós a conhecemos pessoalmente em julho/2009, no Anhagabaú em SP. E segundo ela publicou no orkut e nos relatou pessoalmente, Mastral é filho do mesmo pai que seus outros irmãos, o sr. Laércio Bastos Ferreira (in memorian).

“Camila”, que possui ainda contato com a mãe do Mastral, a sra. Regina Agostinho Ferreira, ela diz que segundo a própria mãe dele, trata-se de um completo absurdo o filho publicar um livro dizendo que ela adulterou e que para piorar isso aconteceu com um satanista.

De acordo com “Camila”, a mãe do Mastral não entende porque o filho está fazendo isso com ela, sendo que desde a publicação desses livros ela deixou a igreja por vergonha e atualmente faz tratamento psicológico.

Desse modo presumi-se ser inverdade a afirmação que Mastral faz a respeito de sua paternidade advir de um suposto satanista na política, que no livro ganha o pseudônimo de “Marlon”; Sendo que nesse caso compete ao Mastral provar suas afirmações contra sua mãe demonstrando que verdadeiramente não é filho do mesmo pai que seus irmãos. E isso pode ser feito atualmente por meio de exame de DNA, onde o pai é falecido ou ausente, sem a necessidade de exumação de cadáveres. ( http://www.laboratoriogene.com.br/?area=testePaternidadePai ).

É verdade que Mastral não apresenta nomes reais, nem tão pouco afirma ser Michel Temer seu pai biológico fruto do suposto adultério de sua mãe, mas valendo-se de uma certa semelhança física e também que em nos seminários do Mastral ele chega a dizer que o símbolo do partido político do “Marlon” apresenta um foguinho (símbolo do PMDB) e que o mesmo faz aniversário no final de Setembro, que é uma data importante para os satanistas (23/09), tudo isso então induz e leva as pessoas a concluírem por conta própria que o suposto pai satanista de Daniel Mastral se trata de Michel Temer.

É preciso dizer com toda honestidade que até o momento não existe materialidade para afirmar que Michel Temer é satanista, exceto tudo isso que ora apresentei.

É verdade que Temer tem sido citado como sendo membro da Maçonaria ( Cf. http://www.solbrilhando.com.br/Sociedade/Maconaria/Macons_Famosos_por_Categoria.htm ), contudo é bastante temerário afirmar que o mesmo seja satanista e muito menos fazer isso baseando-se num escritor que afirma ser filho de um satanista político, faz isso sem apresentar prova concreta alguma de suas afirmações, entrando inclusive em contradição com sua mãe; E também não é possível dizer que Temer seja satanista baseando-se num e-mail que foi classificado como boato pelo próprio Ministério Ágape Reconciliação de Neuza Itioka que disse ter seu nome envolvido indevidamente.

Conclusão

Quero deixar claro que diante dos fatos noticiados cada um deve tirar sua própria conclusão e eu não tenho por objetivo propor voto em Dilma, nem tão pouco ser o advogado de Michel Temer, até mesmo porque não possuo sua procuração pra isso; Ademais ele é doutor na área e bem pode fazer isso sozinho sem precisar da ajuda de um teólogo e simples bacharelando em Direito.

Outrossim é importante também dizer que devemos ter muito cuidado com os discursos religiosos que tentam legitimar ideologias e convicções políticas. Aproveito e trago a memória de todos o discurso religioso dos grandes evangelistas na época da guerra fria no final do Sec. XX, os quais afirmavam categoricamente que o comunismo era do diabo e que comunistas comiam criancinhas. Muitos usam a religião para justificar ideologias políticas.

No Brasil vivemos um Estado Democrático de Direito e pela Graça de Deus temos condições de votar e eleger diretamente nossos políticos; Logo vamos fazer isso sem ceder a pressão de discursos religiosos de líderes que acabam pintando uns como “diabólicos” para que outros sejam vistos como “guerreiros da luz” e assim sejam eleitos pelos evangélicos.

Sob pretexto algum vamos permitir que a Igreja seja usada como curral eleitoral. Não somos massa de manobra!

Quero também lembra-los que infelizmente ainda circula na internet um outro e-mail boato dizendo que no Congresso Nacional tramitam leis contra a liberdade religiosa Igreja. Saibam que o conteúdo deste e-mail é mentiroso e absurdo. Eu mesmo pesquisei e a maioria dos supostos projetos de leis que dizem estar tramitando não existe, outros não tratam do que dizem estar tratando (Cf. http://noticias.gospelmais.com.br/leis-que-tramitam-em-brasilia-contrarias-a-igreja-de-deus.html ).

Portanto isso sim que é coisa de satanista, afinal o pai da mentira é satanás e quem a usa torna-se filho dele! Isso sim deve ser repudiado pela Igreja, afinal nada justifica o uso da mentira entre cristãos e filhos de Deus. Nem mesmo quando os objetivos são nobres, justos e plausíveis.

Saibam todos que Deus é Deus e que satanista algum tem autoridade se do alto não lhe for concedida. Ademais, as escrituras vão se cumprir e o relógio de Deus não será atrasado por mais que a igreja pense estar oferecendo resistência para a vinda do filho da perdição. O dia e a hora somente Ele sabe, mas a verdade é que tudo já está marcado na agenda de Deus e que ninguém mudará isso.

Sendo assim, recomento a todos que façam aquilo que Ele nos ordenou. Preguem o evangelho a toda criatura, afinal esta sim é a sua missão.

Oro para que nesse tempo haja clara separação entre luz e trevas, entre aquele que serve a Deus e aquele que não serve a Deus, pois não acredito que alguém possa servir a Deus por meio da mentira e meias verdades manipuladoras, as quais estão sendo legitimadas através de discursos falsos que colocam o objetivo do pecado como sendo a salvação das pessoas!

A pessoa pode ganhar o mundo inteiro e perder a própria alma, afinal as pessoas são salvas tão somente pela Graça, que é o favor imerecido de Deus, onde não quer dizer que Ele esteja aprovando o uso da mentira. Em hipótese alguma Deus aprova a mentira, mesmo que ela seja utilizada para atrair pessoas para Cristo ou tomarem uma atitude supostamente correta, tal como votar neste ou naquele político de Deus.

Volto a repetir que nada, absolutamente nada explica, justifica ou legitima o uso da mentira!Portanto se alguém é satanista, então que isso seja exposto com base em fatos reais. Se alguém merece ser eleito nessas eleições, então que seja eleito com base em sua capacidade político-administrativa e não porque é um “irmão ou irmã” ou porque foi “profetizado” sobre ele. Igreja não é curral eleitoral! Lembre-se disso!



Belo Horizonte, 1 de Julho de 2010.

Mariel M. Marra

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BISPO MANOEL FERREIRA LIDERA TRAIÇÃO AOS EVANGÉLICOS

Bispo Manoel Ferreira lidera traição aos evangélicos
Mal começa a campanha eleitoral, e os abutres colocam os bicos de fora
“Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção”. (Gálatas 6:7-8 ACF)
Julio Severo
Ninguém estranha que a ex-terrorista comunista Dilma Rousseff tenha sido escolhida pelo PT como candidata à Presidência da República para substituir Lula e dar continuidade à promoção de políticas e imposições pró-homossexualismo e pró-aborto.
O que é de estranhar é a safadeza evangélica. Em entrevista recente, o Bispo Manoel Ferreira, um dos mais importantes líderes da Assembleia de Deus no Brasil, disse que aceitou o convite de Dilma para liderar a coordenação evangélica da campanha dela. Para essa tarefa, que ele considera “importante obra”, ele precisou sacrificar sua candidatura ao Senado Federal.
Crivella e Garotinho: nada de novo debaixo do sol
O senador Marcelo Crivella (PRB), ex-bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, também é um dos principais apoiadores da campanha de Dilma. Muito querido pelo presidente Lula, Crivella só sabe elogiar a ex-terrorista. “Com ela, o presidente Lula atingiu essa enorme popularidade. É uma mulher muito competente e vou estar a seu lado”, declarou.
O ex-governador do Rio, Anthony Garotinho, também já declarou que fará campanha para Dilma, levando junto todo o PR, seu partido no Rio. Mas muitos evangélicos estão chocados com tal traição. “Como ficamos, se a igreja orienta uma coisa e depois, perto das eleições, nos indica candidatos que não batem com os ensinamentos? Acho que são coisas que não deveriam se misturar, porque cria essas situações constrangedoras”, desabafou uma evangélica.
A queixa dela encontra eco em outras vozes dentro e fora das igrejas evangélicas. Embora o governo Lula tenha sido o governo brasileiro mais hostil aos valores da Bíblia e seja amigo de ditadores como Fidel Castro, Hugo Chavez e Mahmoud Ahmadinejad, o presidente do Irã que quer varrer Israel da face da terra, muitos da liderança evangélica dão simplesmente de ombros. A exemplo do que ocorreu nas eleições de 2002, bispos e pastores voltam a andar de mãos dadas e beijinhos com o PT e candidatos radicalmente marxistas nessas eleições.
Rio: o maior foco de liderança evangélica pró-PT no Brasil?
Manoel Ferreira, Crivella e Garotinho, que estão liderando a traição aos evangélicos, são do Rio. Outro líder evangélico do Rio que está causando grande descontentamento entre os evangélicos é o pastor David Cabral, escolhido para o cargo de vice-governador na chapa do PR que vai disputar o governo do Rio. Mas ele está enfrentando uma pedra no sapato: uma possível resistência de algumas alas da Igreja Assembleia de Deus, seu berço político e religioso. As restrições à candidatura do Pr. David se resumem a uma questão: ele está decidido a apoiar a ex-terrorista.
Dentro da Assembleia de Deus, a maior denominação pentecostal do Brasil, existem alas que fazem forte oposição ao governo Lula por causa do apoio imoral do PT ao aborto e ao homossexualismo. Consciente das resistências que irá enfrentar, o Pr. David Cabral já tem uma justificativa pronta para tirar da manga: ele alega que Dilma fez o compromisso de rever os projetos de aborto e homossexualismo.
Fé de Cabral aposta: Dilma reverá o PLC 122/06
Rever os projetos? Inclusive abolir o asqueroso PLC 122/06 do PT? Cabral tenta encenar uma fé que remove montanhas ao pintar uma Dilma que, miraculosamente, reverteria políticas pró-aborto e pró-homossexualismo de Lula. Semelhante milagre era esperado também em 2002, quando Lula fez o compromisso, diante de 500 pastores, bispos e apóstolos (reunidos sob a “cortesia” e traição do ex-Bispo Carlos Rodrigues), de não permitir que seu futuro governo promovesse o aborto e o homossexualismo. Hoje, a amnésia voltou a afetar os líderes evangélicos.
Cabral realmente reconhece que até recentemente fazia oposição ao PT e a Dilma, porém ninguém sabe como ou quanto custou mudar o direcionamento dele. Ele jura ter boas intenções: “Sei que há resistências na igreja, e eu mesmo ajudei a construir essa resistência, quando viajei para muitos lugares alertando sobre os riscos de algumas ideias do PT para a comunidade cristã. Mas há a disposição da candidata e existe um compromisso de rever ponto a ponto as propostas para podermos trabalhar juntos”.
E quanto ao PLC 122/06, de autoria do PT? E quanto ao aborto? E quanto ao vergonhoso amasiamento do governo brasileiro com Fidel Castro, Hugo Chavez e Mahmoud Ahmadinejad? Cabral não se importa se o marxismo é hoje um dos principais cânceres da alma política do Brasil, pois como ele mesmo disse: Entre o governo Lula e as igrejas evangélicas “existe grande afinidade na questão social, pois não há governo que trabalhou mais nessa área do que esse”.
“Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Marcos 8:36 RA)
Contradições da liderança evangélica provocam choque e descontentamento
Um membro da Igreja Assembleia de Deus ouvido pelo jornal Diário do Vale, que preferiu não se identificar, não escondeu o descontentamento com a situação:
“Antes mesmo das eleições, a igreja já vinha estudando alguns projetos que vão de encontro à filosofia cristã. Então, há uma certa incoerência em apoiar a candidatura do PT e vai haver resistência sim”, disse ele, que apontou o Programa Nacional dos Direitos Humanos (PNDH) como o principal ponto de divergência entre cristãos e petistas.
“Existem algumas questões neste programa que batem totalmente de frente com os valores ligados à Igreja, como o apoio ao homossexualismo, ao aborto e outras questões ligadas à área da família”, enumerou ele.
Os Judas modernos e a carniça eleitoral
Entristece-me muito ver líderes evangélicos que têm grandes dificuldades de fazer sacrifícios por amor a Jesus, mas têm muita facilidade de sacrificar seus rebanhos por amor a migalhas políticas.
Em sua liderança da coordenação evangélica da campanha de Dilma, Manoel Ferreira não é primeira traição aos evangélicos vinda do Rio. Antes dele, houve traições do ex-Rev. Caio Fábio e do ex-Bispo Carlos Rodrigues, ambos igualmente do Rio. Fábio, da Igreja Presbiteriana no Brasil, liderou na primeira metade da década de 1990 um esforço nos bastidores para atrair os evangélicos ao curral eleitoral do PT. Em 1994, seu programa Pare & Pense foi o primeiro programa evangélico de TV a apresentar o candidato presidencial Lula, e hoje ele se gaba de que fez tudo propositadamente. De 2000 a 2002, Carlos Rodrigues, que era o segundo bispo mais importante da Igreja Universal do Reino de Deus, liderou a traição aos evangélicos, ao reunir as mais importantes lideranças evangélicas do Brasil para um apoio em massa a Lula. Tanto ele quanto Caio Fábio acabaram caindo em horríveis escândalos.
Mas mesmo que Ferreira seja o próximo da fila para cair, o PT sempre encontra outros Judas evangélicos para empregar como colaboracionistas.
“Traição”, “adultério” e “amor aos presentes” movem muitos líderes evangélicos em épocas de eleição.
Judas vendeu Jesus por uma ninharia de 30 moedas de prata, não muito diferente do que fazem alguns líderes evangélicos de hoje, quando vendem Jesus e a igreja em troca de concessões de rádios e televisões e muitos outros favores.
É fato que viver em amor a Jesus traz sacrifícios. Mas é fato que viver amasiado com os governantes políticos corruptos poupa sacrifícios e rende muitos benefícios.
Enquanto os abutres avaliam quanto vão ganhar com a carniça eleitoral, o povo evangélico fica sem entender seu papel diante das eleições e a conduta de seus pastores oportunistas, que afirmam condenar o aborto e o homossexualismo, mas agora estão (novamente) abraçados com os próprios indivíduos que promovem esses males.
Com informações do site do Pr. Manoel Ferreira e do jornal Diário do Vale via Portal GuiaMe.
Fonte: www.juliosevero.com
Lula e os evangélicos
As tolices de Manoel Ferreira com um anticristo
Abra o olho: Fidel Castro, Lula e Dilma Rousseff
Bancada evangélica quer mesmo vencer o PLC 122/06?