SEJA BEM VINDO A ESTE BLOG

SEJA BEM VINDO A ESTE BLOG POIS AQUI VOCÊ ENCONTRA ÓTIMOS ARTIGOS QUE EDIFICAM A SUA VIDA ESPIRITUAL E INTELECTUAL CASO VOCÊ QUIRA UM PALESTRANTE EM SUA IGREJA,EMPRESA,ESCOLAS OU FACULDADES DE TEOLOGIA E SÓ FALAR COM ELIAS DE OLIVEIRA FONES 3461-7496 OU 9748-6104
QUE DEUS TE ABENÇOE MUITO

sexta-feira, 29 de maio de 2009

O ASSEDIO DE SUZANE

Suzane diz que foi assediada
Jovem afirma que promotor se declarou para ela. Corregedoria vai investigar a conduta dele

JOSMAR JOZINO, josmar.jozino@grupoestado.com.br

A Corregedoria Geral do Ministério Público Estadual (MPE) investiga a veracidade ou não de um depoimento de Suzane Richthofen, de 25 anos, prestado à juíza da Vara de Execuções da Comarca de Taubaté, Vale do Paraíba. Condenada pelo assassinato da mãe e do pai, em outubro de 2002, Suzane declarou que o promotor de Justiça Eliseu José Berardo Gonçalves se apaixonou por ela e a levou duas vezes para seu gabinete quando esteve presa na Penitenciária de Ribeirão Preto. O promotor nega todas as acusações.

Em depoimento, Suzane afirmou que o promotor, da Vara das Execuções Criminais de Ribeirão Preto, esteve na unidade prisional para tirar algumas fotos da cela onde ela convivia com outras presas. Segundo ela, o promotor, assim que chegou, cumprimentou as detentas com beijo no rosto. De acordo com Suzane, esse fato causou bastante estranheza, inclusive aos diretores do presídio. Ela não diz qual foi a data da visita. Suzane ficou presa em Ribeirão de setembro de 2006 a fevereiro de 2007.

Suzane disse que após tirar as fotos, o promotor comentou que as regras disciplinares na unidade eram rígidas e incompatíveis com o sistema, razão pela qual estaria instaurando um processo verificatório. Suzane acrescentou que não reclamou da unidade e que a única reivindicação que tinha era a de ser transferida para alguma prisão mais perto de São Paulo.

Ainda segundo o depoimento da presidiária, dias depois ela foi conduzida ao gabinete do promotor, em local fora da prisão, e permaneceu a sós com ele por várias horas. Suzane afirmou que Gonçalves impediu o acesso e a permanência de outras pessoas no local, com exceção de uma funcionária a quem chamou por alguns minutos. Ainda segundo o depoimento, a funcionária revistou Suzane para certificar-se de que ela não tinha algum aparato eletrônico.

Após a saída da funcionária, o promotor teria feito indagações sobre a vida pessoal dela. Suzane teria manifestado o desejo de falar por telefone com uma amiga, mulher de seu advogado. O promotor teria dito que isso só seria possível de seu telefone particular e que permitiria se ela respondesse as perguntas que formulava. Gonçalves teria pedido a um PM que permanecesse na sala enquanto iria buscar o celular.

Suzane declarou que 10 dias depois foi novamente levada ao gabinete do promotor, de ambulância e sem algemas. Mais uma vez ele teria impedido o acesso de qualquer pessoa na sala, a não ser a mesma funcionária, que a revistou de novo e saiu. O promotor teria providenciado música ambiente, com CDs românticos.

Ainda de acordo com Suzane, Gonçalves afirmou que contaria a ela uma história e iniciou dizendo que havia se apaixonado por uma moça, para quem tinha escrito inúmeras poesias e sonhava em beijá-la e abraçá-la. Ele teria confessado que essa moça era ela. Cinco páginas do depoimento foram divulgadas na internet.

Em nota enviada ao JT, o Tribunal de Justiça informou que: “Não há como confirmar ou não o depoimento de Suzane por se tratar de matéria que envolve preservação da intimidade da parte. Ou seja, caso tenha havido tal fato e tenha sido, eventualmente, juntada documentação referente a ele no processo, a matéria seria protegida por segredo de justiça”. Procurado, o advogado de Suzane, Denivaldo Barni Júnior, afirmou que não queria falar sobre o caso.

MEMÓRIA

Em 31 de outubro de 2002, Suzane e os irmãos Daniel (que era seu namorado) e Cristian Cravinhos foram à casa dos pais da garota e assassinaram os dois

Em 8 de novembro 2002, Suzane confessou ter planejado o crime

Em 19 de novembro de 2002, a Justiça decretou a prisão preventiva dos três acusados

Em 22 de julho de 2006, ela e Daniel são condenados a 39 anos e 6 meses de prisão. Cristian recebeu a pena de 38 anos
e 6 meses

Em setembro de 2006, Suzane é transferida para a Penitenciária de Ribeiro Preto

Em 1º de julho de 2007, para o Presídio de Tremembé






Links Patrocinados

Nenhum comentário: