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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

PARA 13 SUPOSTOS MOTIVOS,UMA ÚNICA RAZÃO PARA NÃO VOTAR EM DILMA:A VERDADE ( III)

PARA TREZE SUPOSTOS MOTIVOS, UMA ÚNICA RAZÃO PARA NÃO VOTAR EM DILMA: A VERDADE (III)

GIBEÁ*


Continuemos a analisar a cartilha da campanha da sra. Dilma Roussef com a qual pretende convencer os evangélicos a votar nela para Presidente da República Federativa do Brasil.

Até o momento, já analisamos oito motivos e nenhum deles nos permitiu ter outra conclusão senão a de que não podemos votar em Dilma como servos do Senhor.

Prossigamos a análise da cartilha, cujos dizeres transcrevemos literalmente:

Nono suposto motivo: “ Como Lula, tem sua liderança legitimada pelo apoio de todos os segmentos sociais, tanto de trabalhadores como dos segmentos industrializados e do mercado financeiro”

Lula somente obteve a legitimação dos segmentos industrializados (sic) e do mercado financeiro depois que resolveu abrir mão do programa de governo que havia sido aprovado pelo PT em 2002 e, depois de 30 anos, aceitado manter a economia de mercado e a democracia no Brasil, na famosa “Carta ao povo brasileiro”.

Agora, oito anos depois, Dilma recebe mais do que o dobro de doações dos setores industriais e do mercado financeiro para a sua campanha, sinal de que o governo Lula favoreceu grandemente as classes empresariais do país, como, aliás, já dissemos supra.

No entanto, Dilma não tem a mesma legitimidade. Esta cartilha é uma prova disto, pois diversas lideranças religiosas têm se posicionado contra sua candidatura, exatamente porque o programa de governo do PT e a própria orientação do governo Lula tem sido contrária ao Evangelho. Os segmentos religiosos cristãos, evangélicos e católicos, têm se posicionado contra as propostas de Dilma por serem contrárias à doutrina cristã.

De igual modo, a comunidade judaica tem, também, se posicionado contra Dilma, principalmente por causa da desastrosa política que o governo Lula tem realizado contra Israel e a favor de governos marcadamente contrários ao povo judeu, como o Irã e Venezuela.

Vemos, assim, que, ao contrário do que se afirma, Dilma não tem a mesma legitimidade de Lula e, o que é pior, ao contrário de Lula não abriu mão do programa de governo do PT mas, como temos visto nesta análise, mantém inalteradas as resoluções e propostas do partido.

Assim, se, ao contrário de Lula, não houve qualquer mudança de Dilma em relação às propostas radicais do PT, agora voltadas contra a doutrina cristã, por que teríamos de votar nela?

Além do mais, como já dissemos supra, a concentração de renda e a forma como o país está se desenvolvendo, pondo em risco a democracia e a liberdade de culto e de crença, não nos permite apoiar Dilma.

Por não ter a mesma legitimidade, o cristão não pode votar em Dilma.

Como se não bastasse isso, Lula é conhecido como um conciliador, tendo, em diversas oportunidades, mesmo quando quase foi alvo de um “impeachment”, por causa do “escândalo do mensalão”, se notabilizado como um político que conversa e que sabe negociar.

Dilma, ao contrário, principalmente depois que assumiu o cargo de ministro-chefe da Casa Civil, sempre teve um comportamento autoritário, avessa a acordos e a conciliações, revelando, assim, uma conduta que, certamente, trará instabilidade político-institucional, mormente num país cujo sistema depende muito do Presidente da República.

Dilma não revela ter a necessária sabedoria para governar nosso país, o que deve ser levado em conta por um cristão que sabe a importância de o governante ser hábil e mais dado a ouvir do que a falar ou brigar. Afinal de contas, ainda guardamos na memória a eleição de Fernando Collor para a Presidência da República, que, assim como Dilma, não tinha experiência de diálogo nem humildade para ouvir.

Décimo suposto motivo: “ Como líder, Dilma cresce a cada dia. É visível sua força interior e a inspiração com que, como pessoa, Dilma tem demonstrado em sua trajetória pessoal e profissional.
Os obstáculos e os golpes da vida nunca a fizeram esmorecer nem desistir, apenas criaram mais motivação e esperança para lutar”.

A campanha de Dilma desmente tudo quanto se diz neste suposto motivo. Desde que começou a campanha, a candidata somente aparece em comícios ao lado do Presidente Lula. Suas entrevistas para a imprensa são feitas à distância dos jornalistas, respondendo ela apenas o que lhe convém, pois as perguntas são feitas sem microfone, já que os microfones são juntados num local distante.

O esquema de segurança de Dilma a mantém longe do povo, dos políticos e dos repórteres e, principalmente após as denúncias de quebra de sigilo fiscal de pessoas ligadas ao candidato da oposição, ela nem sequer responde aos ataques, tarefa deixada para o seu “padrinho político”.

Como se não bastasse, descobriu-se que usa um “ponto eletrônico”, sinal de que o pouco que fala ainda pode ser dito por alguém que está à distância para orientá-la. Além do mais, faltou ao debate marcado pelas emissoras católicas, onde teria a oportunidade de ser mais clara e aprofundar os temas que interessam aos cristãos nesta campanha eleitoral.

Como, então, dizer que uma pessoa que se esconde “cresce como líder a cada dia”?

Como dizer que “é visível sua força interior”, se nem mesmo o exterior, que é o que o ser humano vê (I Samuel 16:7), pode ser visto e analisado?

Dilma era e continua sendo uma ilustre desconhecida e não pode um cristão julgar segundo a aparência (João 7:24), motivo por que não pode votar em uma pessoa que se esconde, até porque as primeiras pessoas que se escondem na história sagrada são pessoas que desobedeceram a Deus (Gênesis 3:8). Jesus nunca Se escondeu.

Décimo primeiro suposto motivo: “ Dilma é firme, sabe comandar e fará a máquina pública andar! Que tem responsabilidades na gestão de pessoas, tanto na área pública, quanto na área privada, sabe como é difícil “fazer o processo andar” e se tornar produtivo.”

Dilma é apresentada pelo Presidente Lula como a “mãe do PAC”, ou seja, desde que assumiu o cargo de ministra-chefe da Casa Civil, assumiu a função de “gerente do governo Lula” e sob sua responsabilidade direta foram postos dois importantes programas do governo, o “Programa de Aceleração do Crescimento” (PAC) e o programa “Minha casa, minha vida”. Também, antes, quando era ministra das Minas e Energia, teria sido responsável pelo programa “Luz para Todos”.

Pois bem, o PAC, gerido pela ministra Dilma, não é prova de que a ministra é firme em comandar e sabe fazer a máquina pública andar. Num balanço que ela própria fez publicamente, alegou que havia ocorrido o cumprimento de 40% (quarenta por cento) das metas estabelecidas, o que já seria um patamar insuficiente. No entanto, como mostrou o jornal Folha de São Paulo, este balanço não correspondia à verdade e as metas do PAC não atingiram 25% de cumprimento, pois “três de cada quatro obras estão atrasadas” (Maquiagem camufla os atrasos nas obras do PAC. Disponível em: http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=33&Cod=678 Acesso em 09 set. 2010).

Percebe-se, pois, que o programa está longe de ser a demonstração da capacidade de Dilma em comandar a máquina pública federal, além do que nos mostra que Dilma não teve qualquer prurido para apresentar à sociedade uma maquiagem de dados, o que não se coaduna como o comportamento que se espera de uma autoridade, da maior autoridade da República.

O programa “Minha casa, minha vida”, outro programa deixado sob a supervisão de Dilma, não é diferente. Até agosto, menos de 1% (um por cento) do prometido havia sido cumprido. Será isto demonstração de capacidade de comando? Parece-nos que não (Minha casa: menos de 1% da meta. Disponível em: http://gilvanmelo.blogspot.com/2010/08/minha-casa-menos-de-1-da-meta.html Acesso em 09 set. 2010).

E o programa “Luz para todos”? Apesar de o programa ter previsão para terminar em dezembro de 2010, até agora, este ano, para as 74 mil ligações mensais que deveria estar fazendo, faz apenas 30 mil em média e, portanto, o programa não deverá ter seu cumprimento (Luz para todos termina sem cumprir metas. Disponível em: http://www.comerciodojahu.com.br/novo/Nacional%20/LUZ+PARA+TODOS+TERMINA+SEM+TER+CUMPRIDO+META.html Acesso em 09 set. 2010).

Três programas, três fracassos. Como votar em Dilma com este histórico?

Décimo segundo suposto motivo: “ É humilde e conhece o sofrimento, a dor e a necessidade do ser humano”.

Mais um motivo que não traz qualquer fator que nos permita sequer raciocinar como Dilma tem mostrado isto. Dilma, ao contrário de Lula, não é de família pobre, portanto não passou sofrimento nem necessidades durante a vida. Suas palavras, já analisadas neste estudo, demonstram arrogância, assim como seu comportamento durante a campanha e, mesmo, durante o governo, pois seus colegas de ministério e os políticos dizem ser ela extremamente autoritária, de gênio forte e sem qualquer amabilidade.

Seu passado como participante da luta armada e as operações de que participou não nos permitem dizer que ela conheça ou se comova com o sofrimento, a dor e a necessidade do ser humano, pois matou e organizou matanças que não demonstram qualquer sentimento desta natureza e, como ela própria diz, não se arrepende de nada que fez.

Portanto, diante de sua vida, sua história e seu presente, não há como votarmos em Dilma por causa de humildade, compaixão ou algo similar.


Décimo terceiro suposto motivo: “ Acredito em seu compromisso com a democracia e com o estado democrático de direito.
O povo soube escolher um metalúrgico e aclamá-lo como presidente da República, passando por cima de preconceitos e sofismas criados pela elite brasileira. E a história nos mostra que o povo acertou! Ao olhar para traz(sic), vemos um Brasil que ESTÁ DANDO CERTO!
Deixe o Brasil continuar nesse caminho! Vamos votar e apoiar DILMA ROUSSEF como a primeira mulher na Presidência da República!
Vamos seguir em frente e ter a coragem de mais uma vez quebrar os preconceitos e avançar na direção que estamos seguindo com a ajuda e bênção de Deus.
TIME QUE ESTÁ GANHANDO NÃO MUDA!

Por tudo isto VOTO EM DILMA PARA PRESIDENTE DO BRASIL!”


Este último motivo não se sustenta. Senão vejamos.

Dilma não mostrou qualquer compromisso com a democracia ou com o estado democrático de direito. Sua luta, durante a ditadura militar, foi para implantar, com a força das armas, o comunismo no Brasil. O artigo 1º do estatuto da última organização a que Dilma pertenceu, a VAR-Palmares, não deixa qualquer margem de dúvidas: “"A Vanguarda Armada Revolucionária-Palmares é uma organização político-militar de caráter partidário, marxista-leninista, que se propõe a cumprir todas as tarefas da guerra revolucionária e da construção do Partido da Classe Operária, com o objetivo de tomar o poder e construir o socialismo." (BLOG do Weiss. Ficha pode ser falsa. Mas a Biografia é de verdade. Disponível em: http://blogdoweiss.blogspot.com/2009/05/ficha-pode-ser-falsa-mas-biografia-e-de.html Acesso em 10 set. 2010) (grifo original).

Não vemos Dilma, como já se disse antes, lutando sem armas para a redemocratização do Brasil, por exemplo, nas campanhas das diretas-já, como vimos, aliás, Lula, cujas greves no ABC não eram violentas, diga-se de passagem.

Pelo contrário, Dilma inclusive mandou para o Tribunal Superior Eleitoral o programa do PT, que contém diversas medidas antidemocráticas, como apoiou o PNDH-3, que, inclusive, é uma ameaça não só à democracia, mas à própria liberdade de culto e de crença.

O Foro de São Paulo, organização criada pelo PT e que reúne os partidos de esquerda da América Latina, defende que o governo Dilma seja o momento em que a “condição de governo” seja transformada em “condição de poder”, ou seja, há nítido interesse em, no Brasil, repetir-se a falta de democracia que já existe na Venezuela de Hugo Chávez.

Foi o que se discutiu e aprovou em seu XVI Encontro, realizado em agosto de 2010 em Buenos Aires (Disponível em: http://www.alertatotal.net/2010/08/foro-de-sao-paulo-quer-formular.html Acesso em 10 set. 2010) e foi, inclusive, explicitamente comentado pelo atual secretário-geral do Foro de São Paulo, o secretário de Relações Internacionais do PT, Válter Pomar (As várias direitas e seus planos. Disponível em: http://pagina13.org.br/?dl_name=jornalpg13/PG_13_Eletronico Acesso em 10 set. 2010).

Como dizer, então, que Dilma e o PT têm compromisso com a democracia? Como confiar num partido que espiona e usa os dados sigilosos de seus opositores, que já usa o governo para intimidar quem se atreve a se opor a ele, como se deu com familiares de José Serra, candidato do PSDB e com Guilherme Leal, candidato a vice-presidente na chapa de Marina Silva, candidata do PV?

Tenta-se, também, dizer que há um preconceito com Dilma por ela ser mulher e, assim como o brasileiro superou o preconceito de votar num operário, teria de votar em uma mulher agora.

É outro argumento falso. Lula só foi eleito depois de ter, por três vezes, tentado a Presidência da República. Primeiro, o povo brasileiro quis bem conhecer quem era Lula, para só então votar nele. Lula não era um desconhecido como Dilma.

Segundo, Lula somente foi eleito depois que convenceu a elite brasileira de que não “mexeria nela” caso fosse eleito, o que se fez com a já mencionada “Carta ao povo brasileiro”. Tanto assim é que Dilma hoje recebeu mais do que o dobro das doações dadas ao candidato da oposição.

Assim, não foi bem Lula quem superou os preconceitos da elite brasileira, mas Lula que resolveu ceder às pressões da elite brasileira e mudar o seu discurso e prática políticos…

Terceiro, o povo não votou em Lula porque ele era operário, mas porque queria mudar o grupo político que estava no poder depois de oito anos de governo.

Se o povo quiser votar em mulher, não precisa votar em Dilma, pois há outra mulher concorrendo à Presidência da República e que, aliás, é cristã e evangélica. Assim, dizer que se vai votar em Dilma por ser ela mulher não faz o menor sentido.

Dizer que o Brasil está dando certo e que devemos deixar o Brasil seguir este caminho é concordar que o Brasil continue abrindo mão dos valores cristãos, é concordar que nosso país abandone os ditames da sã doutrina no seu dia-a-dia, algo que um cristão não pode concordar, pois não podemos seguir o curso deste mundo (Efésios 2:1-3).

Permitir que o Brasil continue a contrariar os ensinamentos do Senhor Jesus é nos posicionar contra Cristo, pois quem com Ele não ajunta, espalha (Mateus 12:30; Lucas 11:23). O verdadeiro cristão não fica do lado de “time que está ganhando”, mas do lado de Jesus.

Por tudo isto, o verdadeiro e genuíno cristão não vota em Dilma para Presidente do Brasil.


* Grupo Interdisciplinar Bíblico de Estudos e Análises - Análises – grupo informal de estudos bíblicos nascido na década de 1990 no corpo docente da Faculdade Evangélica de São Paulo (FAESP) e que hoje tem vida autônoma e esporádica produção.

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